Por Lívia Anselmo para o portal@d24am.com
Entre a falta de educação de alguns e a irresponsabilidade de outros, é comum encontrar pequenos acidentes que resultam em longos congestionamentos na área da rotatória.
Assim como outras grandes cidades do país, Manaus também enfrenta problemas com o trânsito. Todos os dias motoristas e pedestres que precisam passar pelos arredores do Complexo Viário Gilberto Mestrinho, local mais conhecido como Bola do Coroado, enfrentam um trânsito lento e desorganizado.
Entre a falta de educação de alguns e a irresponsabilidade de outros, é comum encontrar pequenos acidentes que resultam em longos congestionamentos na área da rotatória o Coroado, principalmente nos horários de pico (8h, 12h e 18h). A equipe de reportagem do Portal D24am esteve no local e em menos de 30 minutos presenciou dois acidentes.
De acordo com a doméstica Neize Oliveira da Silva, 36, é difícil conseguir que os carros parem corretamente nas faixas de pedestres. “A situação aqui é caótica. Os motoristas não respeitam e nunca param pra nós atravessarmos. Quando um carro para, o motoqueiro continua”, disse Neize que mora no Coroado I e precisa passar pelo local sempre que vai à Igreja.
O Complexo Viário inaugurado em janeiro de 2010 não é unanimidade entre pedestres e motoristas. Para Neize, não houve melhorias. “As coisas aqui pioraram muito. O número de acidentes cresceu e os motoristas não utilizam o viaduto de maneira correta”, opinou ela.
Já o analista de logística Márcio Nascimento, 34, acredita que houve melhora, mas os motoristas ainda precisam ser conscientizados. “Não podemos dizer que não melhorou. Mas os motoristas ainda não respeitam e nem utilizam a rotatória e o viaduto corretamente”, disse ele.
Erro
O Instituto Municipal de Fiscalização e Engenharia de Trânsito (Manaustrans) reconhece que houve um erro de engenharia na construção. “Ali na rotatória do Coroado houve um erro de engenharia, porque o fluxo maior que vem da Avenida Cosme Ferreira deveria trabalhar o subterrâneo pra chegar até a Avenida André Araújo. Mas isso foi um erro do projeto, infelizmente a Prefeitura teve que apenas seguir o projeto”, informou o diretor-presidente do Manaustrans, tenente-coronel Walter Cruz.
Para Cruz, a Avenida das Torres também é um problema. “Um outro problema é que a Avenida das Torres gerou uma alça para a Cosme Ferreira, ou seja, temos muito mais um fluxo de veículos para Cosme Ferreira”,
“Infelizmente nós teremos que trabalhar com os agentes de trânsito para poder dar um fluxo melhor, principalmente nos horários de pico. Fora dos horários de pico a rotatório funciona muito bem. Vamos trabalhar um projeto de alargamento com a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), mas não sei se haverá tempo hábil para essa obra”, finalizou o titular.
Comentário meu: A atual administração tem que decidir o que quer. Receberam a obra quase pronta, com o dinheiro garantido para concluí-la, bem como para fazer o Viaduto da Bola do São José e esconderam isso. Quando a obra foi entregue fizeram propaganda de que eram os bons porque tinham feito a obra em onze meses. Agora, diante de críticas, a obra deixa de ser deles, querem jogar a culpa na minha administração dizendo que tinha erro no projeto e que a passagem subterranea deveria ser Cosme Ferreira – André Araujo e não Rodrigo Otávio – Ephigenio Sales. Ora, essa parte da obra não havia sido iniciada quando eles assumiram. Se havia erro, por que não mudaram o projeto? Não mudaram o projeto, para pior, da passagem de nível da Paraíba? Se pode mudar um, podia mudar o outro.
A obra é boa e imaginemos o que seria daquele local sem ela. Não há erro no projeto. Hoje os sentidos Ephigenio Sales – Cosme Ferreira e Rodrigo Otávio são livres, como também Rodrigo Otávio – Ephigenio Sales e André Araújo. Se as regras universais de transito forem respeitadas – quem está na rotatória tem preferência – tudo será muito melhor. Para isso é preciso educação de transito e presença de agentes de transito.
As três obras fazem parte de um complexo para fazer um corredor da Bola da Suframa até a Ponta Negra, mas ainda tem alguns gargalos que precisam ser resolvidos. Como, por exemplo, a passagem de nível na Darcy Vargas com a Constantino Nery onde, aí sim por erro de projeto, fizeram a passagem somente para um veículo. Quem foi mesmo que fez aquela obra? Isso mesmo: foi o atual prefeito quando era governador.
O trânsito de é questão de “Educação, respeito ao outro,bom senso e responsabilidade ao dirigir”, pois nunca ví tanta aberração, entram contra mão, param em fila dupla, nas calçdas, nas faixas de pedestre, etc. etc., se alguem reclama querem até matar.
Prezados,
Nessa Cidade todo mundo quer ser Engenheiro de Trânsito. Mas, por questões políticas não procuram profissionais competentes. É fácil culpar a administração do Sarafa, que furou 4(quatro) anos e os 20 (vinte) e tantos anos dos outros administradores? Dos entendidos ? Dos Administradores-Engenheiros? Dos visionários? É muita cara-de-pau dessa gente.