O deputado Serafim Corrêa (PSB-AM) afirmou nesta quinta-feira, 15, durante discurso na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), a chegada de quase 170 mil doses para vacinação contra Covid-19 no Estado.
A informação veio através da 13ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde, divulgada ontem, 14, pela Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações – CGPNU, em Brasília-DF, onde consta o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.
Na pauta, assinada pela coordenadora geral da PNU, Franciele Fontana Sutile Tardetti Fantinato e pelo diretor do Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis, Laurício Monteiro Cruz, estão dispostos os quadros de distribuição das vacinas AstraZeneca/Fiocruz e Sinovac/Butantan.
“A nota técnica do Ministério da Saúde informa que estão vindo para o Amazonas 138 mil vacinas da AstraZeneca e 27 mil vacinas da Coronavac, somando quase 170 mil novas doses. Portanto, a vacinação que andava muito lenta, principalmente no interior, não tem mais motivos para permanecer na lentidão. Faço um apelo aos prefeitos do interior, que avancem nos que ainda não receberam a vacina”, disse Serafim.
Para o deputado, deixar a vacina na geladeira não resolve. “No estoque, com o acréscimo dessas 170 mil vacinas, existirão mais de 300 mil doses paradas, esperando uma destinação. Professores, pessoas de 50 anos ou mais, com ou sem comorbidades, todos esperam ansiosamente por uma convocação. A barreira era a falta de doses. Agora, com a chegada dessa nova remessa, não há motivo nenhum para vacinas ficarem em geladeiras ao invés dos braços das pessoas”.
Para o Brasil, serão mais de 6,7 milhões de doses distribuídas. A expectativa é que as novas doses cheguem no Amazonas nos próximos dias. Segundo a nota, os riscos de agravamento e óbito pela Covid-19 e de vulnerabilidade social orientaram a definição dos grupos prioritários delineados no PNO. Estes têm como objetivo promover a redução da morbimortalidade causada pelo novo coronavírus, bem como a manutenção do funcionamento da força de trabalho dos serviços de saúde e a manutenção do funcionamento dos serviços essenciais.