Do VALOR.COM:
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse que um eventual aumento dos subsídios do governo federal ao transporte público não terão grande impacto no reajuste da tarifa de ônibus da cidade. “São dois anos e meio sem reajuste. Nossa defasagem é tanta que o impacto de mais desonerações seria apenas uma fração, não iria afetar”, afirmou.
Conforme revelou o Valor Pro, serviço em tempo real do Valor, o Ministério da Fazenda estuda reduzir ou eliminar o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o diesel e o fim da incidência de PIS e Cofins sobre o setor. O governo federal já desonerou a folha de pagamento do transporte por ônibus.
A tarifa de ônibus, de R$ 3, não é reajustada desde janeiro de 2011. A pedido da presidente Dilma Rousseff, o prefeito segurou o aumento de janeiro para junho, para evitar uma alta que fizesse a inflação ultrapassar a margem da meta de inflação, de 4,5% ao ano, até o limite de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Haddad calcula que a inflaçao acumulada no período esteja em torno de 15%, mas diz que a equipe financeira da prefeitura trabalha para dar um aumento menor. “Determinei que tem que ser menos que a inflação acumulada”, afirmou, depois de participar de debate no IASP (Instituto dos Advogados de São Paulo).
A tarifa do metrô e dos trens metropolitanos de São Paulo, ambas de R$ 3, também serão reajustadas. A exemplo de Haddad, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) segurou o reajuste para 1º de junho. Nenhum deles revela o novo valor, dizendo que ainda é alvo de estudos.
Comentário meu: esta é a dor de cabeça de todos os prefeitos brasileiros. Segura até um ponto, depois…..