O ministro Aloízio Mercadante, da Ciência e Tecnologia, anuncia para setembro o início da produção de tablets no Brasil. Mais precisamente em Jundiaí, onde já está sendo construída a linha de montagem.
Falta apenas concluir uma alça de acesso à unidade produtiva, que irá facilitar o escoamento dos iPads. A empresa, como já foi amplamente noticiado, é a taiwanesa Foxconn.
As regras são boas para São Paulo e Brasil: 20% de agregação local no primeiro ano e 80% ao cabo de três anos. Pena mesmo que não tenha sido destinado ao Amazonas projeto tão promissor e vantajoso.
Aliás, sejamos claros e francos: todos esses dados, a própria fábrica em andamento, novas (e poderosas) a caminho, evidenciam que os governos Lula (que iniciou o processo ) e Dilma (que faz as coisas acontecerem) jamais pensaram em propiciar a produção de tablets no Amazonas. Era o povo votando nos seus “amigos” e a trama se desenrolando celeremente.
É bom para aprendermos. Povo altivo não deve confiar em “padrinhos” ou “madrinhas”. Deve saber proteger-se, pela sua mobilização e, sobretudo, pelo peso e movimentação dos seus representantes. Quem é fraco, implora e agradece. Quem é forte exige e toca a vida adiante.
Sabe, acho que carimbar Mercadante como o novo e único inimigo do povo Amazonense e da zona franca é no mínimo uma atitude estranha. Mercadante é um político inexpressivo, quase insignificante e não tem cacife para ter demandado tão famigerada MP sozinho. Não se pode omitir ou negar a responsabilidade de outros “atores” até mais importantes e que também contribuíram para o desfecho da novela. Será se o povo não gostaria de ver seus nomes listados nos blogs das cidade? Acho que a “coisa” vai “explodir” quando o governo federal decidir quem vai apoiar para prefeito de Manaus nas próximas eleições. É esperar pra ver.