O Polo Industrial de Manaus vive terrível ameaça. Talvez a maior de sua História, dadas as condições externas e internas que a envolvem.
Refiro-me à MP 534, que regula a produção de tablets, a melhor expressão de convergência digital já inventada. Eles vão do telefone à televisão, passando por tudo que processe informação.
No governo Collor foram votadas duas Leis de Informática. Sob Fernando Henrique, deu-se revisão para estabelecer limites que protegessem a economia amazonense sem impedir o desenvolvimento de indústria tão estratégica para o País.
Nasceram as listas positivas e negativas, aclarando o que seria, ou não, bem de informática. Houve acordo entre as partes e devo reconhecer o esforço do então governador Amazonino Mendes e do vice-governador Samuel Hanan que, comigo e o deputado Pauderney Avelino, participaram de seguidas reuniões no Planalto, duas delas, na mesma noite, com o próprio Presidente.
Apesar do acordo que supostamente protegia nossos interesses, cabeça posta no futuro, marquei posição no Plenário, proferindo vários discursos e votando contra a matéria. Minha preocupação não era aquele instante de alívio, mas as dificuldades crescentes que a convergência digital passaria a representar para o Amazonas.
Na era Lula, prorrogaram-se a ZFM até 2023 e Lei de Informática até 2019. Em 2006, Gilberto Mestrinho, Jefferson Peres e eu, numa das vezes em que tivemos de endurecer, obstruímos, por muitos dias, a pauta do Senado, no episódio dos set top boxes, que o Ministro Hélio Costa pretendia levar para Minas.
Vencemos, embora esse dispositivo de pouco nos tenha valido. E Lula iludiu Eduardo Braga, prometendo que ficaria no Amazonas a produção de televisões digitais. Na ocasião, denunciei da tribuna que, na lei, garantiram para o Amazonas a tecnologia velha, deixando em aberto a digital.
Afirmei que os monitores de vídeo, fabricados fora de Manaus, já cumprem funções de televisor. O passo seguinte seria a produção no Centro-Sul.
A MP 534 pode marcar a derrocada do Polo de Manaus. Comprometida com a Foxconn para se instalar em Jundiaí, é bofetada na face dos amazonenses. Deixam-nos o arcaico e afastam-nos do futuro.
Ao relator, senador Eduardo Braga, cumpre modificá-la e articular maioria para aprovar versão que garanta os tablets em Manaus. Que respeite o povo, evitando “heroísmos” do tipo “fiz o que pude, mas fui derrotado pelos ‘inimigos’ da ZFM”. Se for assim, melhor renunciar com hombridade à missão.
A elite política repete discurso há 30 anos. Demagogia e desconhecimento substituem seriedade e aplicação.
2012 será o centenário da débacle da borracha. Que não sejamos nós os “coronéis” do século XXI.
Quanta saudade desse trio da Seleção Amazonense.
Sarafa meu irmão estamos mais do que nunca prcisando de sua ajuda,na rua i do condominio joão Bosco II ao lado do UAI shopping no são José a empresa VIDROBOX está construindo e mesmo com denuncia a obra continua e o propietari se vanglori de ter dado propina ao fiscal mesmo a obra sendo irregula com risco sério de desabamento do barranco por tras da obra e o numero da denuncia é 20117961382800928 a mais de um mes ,na mesma rua o propietario de um salão de beleza de nome claudio esta vendendo espaço na calçada publica para ambulantes a 300,00 reais como se Manaus não tivesse autoridades ,na frente do salão o sr conhecido como Pará esta fazendo de sua residencia um mini shopping onde a calçada tambem ja foi alugada a um propietario de lanche 24 horas que funcionava na esquina do UAI shopping e está sendo posto pra fora,eu que pago quase mil reais de IPTU não consigo sair de casa nem para levar meus filhos ao colegio,não quero favores do estado e sim que ele faça valer meus direitos,por favor ajudem-nos.
Ilustre e sempre Senador do nosso Estado. A grande perda do Amazonas não foi a implantação desta imensa indústria de tablets,sim, roubarem sua eleição. Infelizmente vivemos num pais de canalhas curuptos em todas as esferas da administração pública. Isso precisa acabar.