De O GLOBO on line:
Adriana Vasconcelos e Silvia Amorim
BRASÍLIA – A exemplo do que fez sua adversária petista Dilma Rousseff na segunda-feira, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, se reúne nesta quarta-feira às 15h no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília, com seus principais aliados para discutir a estratégia para a campanha no segundo turno. Apesar do luto pela morte do pai, o recém-eleito senador por Minas Gerais, Aécio Neves confirmou presença, após conversa nesta terça-feira com o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra.
A estratégia é priorizar o Sul, na tentativa de ampliar a vantagem do tucano na região, e trabalhar para reverter a dianteira de Dilma no Sudeste, onde Serra só ganhou em São Paulo.
Além de Aécio, apontado por Serra como peça-chave na nova etapa, estão sendo aguardados os seis governadores da oposição eleitos no primeiro turno – quatro do PSDB e dois do DEM – além dos outros quatro tucanos que enfrentarão o segundo turno estadual. Serra não abre mão da presença até de líderes derrotados, como os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Arthur Virgílio (PSDB-AM).
Escondido no 1º turno, FH não quer atuar no 2º
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que foi escondido por Serra no primeiro turno da campanha, também foi convidado a participar e a contribuir. Mas alegou que já tinha compromisso.
Nesta terça-feira, Serra se reuniu com aliados em seu comitê na capital paulista. Participaram da conversa o ex-senador do DEM Jorge Bornhausen (SC), o ex-governador de Santa Catarina e senador eleito Luiz Henrique da Silveira, o presidente do DEM, Rodrigo Maia, o deputado Jutahy Magalhães (PSDB-BA), o candidato a vice, deputado Indio da Costa (DEM-RJ), entre outros.
Confiante de que está diante de uma nova eleição, Serra admitiu que está disposto a corrigir os erros do primeiro turno, quando pouco se reuniu com aliados e fez uma campanha considerada excessivamente paulista e individualista. Nesta quarta-feira, antes de mais nada, deverá ouvir. Ele espera sugestões para estabelecer metas e apresentar propostas que ajudem na mobilização da bases nos estados.
– Vou ouvir, além de dizer, claro, o que estou pensando. Mas é tudo gente experiente. Eu não vou ensinar. Vamos compartilhar análises e propósitos.
Com Aécio mais livre para se dedicar à campanha nacional, Serra acredita que possa recuperar a vantagem que chegou a ter em relação a Dilma em Minas, no início da campanha.
– A nossa meta agora é somar e reunir todo mundo para chegarmos à vitória no segundo turno – afirmou Sergio Guerra.
A vice-presidente do partido, a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), uma das organizadoras do evento desta quarta-feira, disse que são esperados de 100 a 150 líderes de PSDB, DEM e PPS, entre governadores, senadores e deputados. O encontro deverá ser feito a portas fechadas, para discutir mais à vontade erros e acertos da campanha nacional.
– É um momento de encontro para coordenar as ações em todo o Brasil. O que eu vejo é muito otimismo por toda a parte – disse Serra.
A expectativa é que sejam estabelecidos novos coordenadores regionais da campanha de Serra. Por enquanto, está descartada a possibilidade de substituição do marqueteiro Luiz Gonzalez, um dos principais alvos de críticas da campanha.
OBRIGADO POR ESTA REPORTAGEM SO PESSSOAS DO BEM
TODAS ELAS SOFREM COM ATAQUES.INCLUINDO FERNANDO HENRIQUE GRANDE HOMEM!!! NUNCA FIZERAM MAL!!! POR OUTRO LADO ,TUDO FIZERAM PARA DESMORALIZA -LOS