O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) propôs às autoridades municipal e estadual que a área da Orla do Tarumã seja urbanizada para que a população tenha acesso às belezas naturais do rio. Ele também sugeriu, durante sessão plenária desta quinta-feira, 27, na ALE-AM (Assembleia Legislativa do Amazonas), uma fiscalização nos flutuantes posicionados às margens do Tarumã para averiguar irregularidades.
“Entendo que as boas iniciativas e boas ideias devem ser copiadas. Brasília tem um lago, o Lago Paranoá, e sua orla, a Orla do Paranoá foi urbanizada, permitindo com que a população possa usufruir da vista, possa caminhar naquela região. Vejo que em Manaus temos o Tarumã e o Tarumã pode ser aquilo que o Lago do Paranoá é”, sugeriu.
O parlamentar afirmou que parte da urbanização da Orla do São Raimundo foi feita, mas está inacabada, e solicitou ao governo do Estado que avance com a obra em direção à Ponta Negra. “Porque vai devolver à população a vista da beira do rio”.
“A Orla do Tarumã está sendo invadida por flutuantes, flutuantes que não têm as condições necessárias de funcionamento. Ali, jogam dejetos no igarapé e isso pode nos levar a uma situação, que quero relembrar aos mais novos, que é a Cidade Flutuante”, disse o deputado.
O líder do PSB na Casa Legislativa propôs que a obra na Orla do Tarumã inicie na Marina do David e siga pelas margens (beirada) do Rio Tarumã. “De tal forma de que as pessoas possam ir, até mesmo de ônibus, até a Marina do David, e ali teria uma estação de ônibus, e a partir dali possam caminhar contemplando a natureza”.
Serafim lembrou que há 50 anos estava erguida a Cidade Flutuante no local, mas que chegou a ser desativada pela Marinha do Brasil. Ele chegou a exibir uma imagem do Google Earth, que mostra o atual número elevado de flutuantes posicionados no Rio Tarumã.
“O meu apelo é que as autoridades, sejam elas municipais ou estaduais, responsáveis pelo meio ambiente, bem como a Marinha do Brasil, que cuidem do Tarumã. O Tarumã não pode virar uma Cidade Flutuante. Não sou contra flutuantes, mas é preciso que tenham as mínimas condições sanitárias para que ocupem aquele lugar. É hora também de urbanizar a Orla do Tarumã, permitindo o acesso do povo”, concluiu.