O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) disse nesta quinta-feira, 17, que é desnecessário o conflito em torno da vacinação contra a Covid-19. Da tribuna virtual da ALE (Assembleia Legislativa do Amazonas), o parlamentar afirmou que não dá para negar a existência do vírus e que o país deve se unir para superar a doença, que já matou quase 190 mil pessoas.
“Hoje é a última sessão do ano, momento em que nos confraternizamos, trocamos o abraço, ainda que virtual, trocamos as nossas mensagens de respeito e votos de um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo. Com a pandemia tudo mudou. Passamos a ter muitas dificuldades. O Brasil passa a ter quase 200 mil mortos com a pandemia. Vivemos um conflito desnecessário se devemos ou não vacinar. Se para vacinar devemos assinar um termo ou não. Entendo que precisamos ter juízo e muito juízo”, defendeu Serafim.
O parlamentar afirmou que as vacinas não têm nacionalidade e que é necessário ouvir e respeitar a ciência em todo o processo.
“Vejo briga de egos inflamados de parte a parte e isso não vai nos ajudar em nada. Precisamos de todas as vacinas. Nesta hora é a ciência que deve ser ouvida e respeitada. A questão da judicialização se é obrigado e ou não tomar a vacina é ridículo, em pleno século XXI. Essa discussão da vacina foi início do século XX. Hoje, não cabe mais. O poder público tem que fazer de tudo para disponibilizar a vacina para a população e a população naturalmente vai procurar se vacinar”.
O líder do PSB na Casa Legislativa ainda disse que não dá para negar a existência da Covid-19 e que a vacinação é o melhor caminho para combater o vírus.
“Não teremos a curto prazo a vacina para todos. Primeiro deverão ser vacinados aqueles que estão em grupo de risco maior. Entendo que devemos deixar que a ciência resolva isso. Não podemos negar a existência da doença. Não podemos negar que a vacina foi o melhor caminho da humanidade para combater as doenças. A vacina já está sendo aplicada em alguns países e com a Graça de Deus, em médio prazo, teremos superado essa doença maldita que é a Covid-19”, finalizou.