O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) participou do seminário ‘BR-319 um caminho para o futuro’, na manhã desSa segunda-feira (17), no Centro de Convenções do Studio 5, Zona Leste. O evento, promovido pela comissão do Meio Ambiente do Senado Federal, teve como principal objetivo debater medidas para recuperação da BR-319.
“Eu sou de uma geração que soltou foguetes quando essa estrada se abriu. Minha posição é muito clara: a BR-319 interessa a todo mundo. No entanto, tem sofrido obstruções e eu não sei exatamente os interesses que estão por trás. Isso tem prejudicado muito não só o Amazonas, mas também Rondônia que quer vender seus produtos para cá: hortifrutigranjeiros, peixes, carne, laticínios, etc. Reaberta a estrada ganha Manaus, que terá esses produtos a custo mais baixo. Isso quebra interesses. Ao invés de vir de balsa, que demora em média sete dias, o custo também diminui. Em relação aos produtos da Zona Franca, a cabotagem avança a preços baixos. E o transporte rodoviário não tem como competir. O problema é que existem poucos grandes portos como o de Suape, no Nordeste, em Santos e no Rio”, defendeu o deputado”.
Para Serafim Corrêa, é necessária uma fiscalização árdua do trecho da estrada que compete à área de proteção ambiental. “Agora, o grande impasse para tudo isso é o “Meio”. Os 400 quilômetros do Meio, os ambientalistas querem que fiquem como uma Estrada Parque, ou seja, que ninguém mexa. Nesses 400 quilômetros entendo que deverão existir apenas 20 postos de combustíveis, dez em cada lado, gasolina e serviços nada mais que isso. Cria-se um Batalhão Ambiental em Careio Castanho com 200 homens e outro Batalhão com mais 200 homens em Humaitá. Uma fiscalização séria com drones e caminhonetes na estrada para não deixarem ninguém tirar Madeira, desmatar ou construir.” finalizou.
Texto: Assessoria da Aleam