Na manhã desta terça-feira, 4, o deputado Serafim Corrêa (PSB) falou da tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) sobre a real necessidade de se repensar o modelo Zona Franca de Manaus (ZFM). Ele externou uma preocupação compartilhada por várias indústrias e empresários instalados aqui, em relação aos rumos da economia e de como a arrecadação dos municípios do interior pode ficar comprometida.
A volta da discussão sobre a cobrança da Taxa de Administração contada pela Suframa, criada e extinta algumas vezes e agora de volta à pauta, é uma das maiores preocupações do deputado. “A Suframa, na contramão da atual conjuntura, recria essa taxa. Eu entendo que ela até deva ser cobrada, mas a mesma deve cobrir exclusivamente os serviços da Suframa. Nos moldes propostos, ela vai aumentar em três vezes o valor do serviço. Por exemplo, a Suframa custa por ano, R$ 120 milhões. Junte-se a isso, mais arrecadação de R$500 milhões. Isso representa uma arrecadação a mais de R$ 380 milhões. Uns dizem que esse dinheiro seria para fazer convênios com municípios e com outros Estados do país”.
Após o pronunciamento, Serafim seguiu para Brasília, onde acompanha nesta quarta-feira, 05, às 14 horas, na sede do STJ, o julgamento sobre os incentivos que podem decidir a respeito do futuro do polo de componentes para a Zona Franca de Manaus. O projeto vem sendo retirado de pauta desde o ano passado. “Estamos acompanhando de perto esse processo. Espero que dessa vez o julgamento seja realizado e uma decisão seja tomada em definitivo”, disse Serafim.
Texto: Assessoria do Deputado