O deputado Serafim Corrêa (PSB) disse, nesta terça-feira, 13, que o Programa Águas para Manaus (Proama), responsável pelo abastecimento de água e captação de esgoto precisa ser fiscalizado e que já deveria ter sido doado ao município de Manaus.
“Este foi o acordo lá atrás. O sistema de abastecimento de água e captação de esgoto foi vendido pelo Governo do Estado que ficou com 190 milhões de dólares, deu 5 milhões de dólares para a prefeitura de Manaus e ficou com 185 milhões de dólares e, além disso, nunca ressarciu a prefeitura. O investimento do Proama foi uma forma do governo do Estado ressarcir o sistema de Manaus, já que o governo do Estado tinha ficado com uma coisa que não era dele”, explicou Serafim.
Mas, ainda segundo o deputado, o então prefeito de Manaus, Alfredo Nascimento (PR) [1997-2004] deu todas as autorizações possíveis para que a transação fosse efetuada e que o Proama ficasse em poder do Governo do Estado, na gestão de Amazonino Mendes (PDT).
“O interessante é que o então prefeito Alfredo Nascimento deu todas as autorizações para que o governo do Estado fizesse tudo o que quisesse. Alfredo não sabia que a única coisa que ficou para o município fazer, foi o aumento da tarifa e quando chegou o momento de dar o aumento, ele disse que não dava. Isso gerou uma grande confusão que estourou nas minhas mãos, quando prefeito de Manaus (2005-2009) porque já fazia quatro anos que não havia o aumento de tarifa. Esse é um assunto que merece ser discutido de forma clara e coerente”, finalizou o líder do PSB.
Texto: Luana Dávila
Foto: Agência Brasil