A Dívida Pública brasileira é de 3 trilhões, 240 bilhões. Sobre ela pagamos juros da Taxa Selic que é resultado da soma da inflação mais a taxa de juros real. A conta de juros anual é de mais de 300 bilhões de reais, o equivalente a vinte anos de orçamento do Estado do Amazonas.
A inflação, que ano passado passou de 10%, hoje está em 4,08%, nos últimos doze meses. Quando alcançou os dois dígitos, a taxa SELIC foi além dos 14%. Ou seja, em números redondos, 10% de inflação mais 4% de juros reais.
A Taxa SELIC hoje é de 10,25%. Ora, se a inflação é de 4,08% temos uma taxa real de mais de 6%, uma das mais altas do mundo, senão é a maior. A tendência é que na próxima reunião do COPOM, daqui a uma semana, ela caia pelo menos um ponto percentual, ou seja, vá para 9,25%.
E até o final do ano chegue 8%, sendo 4% de inflação e 4% de taxa real de juros.
Isso, no entanto, é um mero prognóstico de economista da planície. Vamos ver o que decidem os economistas do planalto.