Fui questionado por um jornalista sobre a possibilidade de efetivação do meu irmão, Umberto Ramos, como Secretário de Segurança (ele é subsecretário e está como secretário interino), afirmei que não tinha qualquer informação sobre o assunto e depois em tom de brincadeira disse: “Se o irmão dele não atrapalhasse tanto talvez fosse mais fácil…”.
Dai surgiram especulações de que minhas críticas na ALE seriam uma barreira para a nomeação. Primeiro importante esclarecer que não tenho nada a ver com a nomeação do Dr. Umberto no cargo que ocupa na SSP, fruto do reconhecimento da sua carreira de delegado federal exemplar e com relevantes serviços prestados. Portanto, se o fato de ser meu irmão não foi impedimento para sua nomeação como Secretário Executivo, obviamente não o seria para nomeação em qualquer outro cargo.
A segurança pública é, sem dúvida, o principal problema a ser enfrentado pelo Governo e tenho certeza que o Governador Omar Aziz usará o que de melhor estiver a sua disposição para dar as respostas que a sociedade espera.
Faço na ALE uma oposição dura, mas leal e construtiva, e não vejo no governador qualquer comportamento de retaliação à postura de seus opositores. Assim, a permanência ou não do Dr. Umberto à frente da Secretaria de Segurança não têm qualquer relação com a minha postura política na ALE, passando exclusivamente pela decisão administrativa do Governador.
Quanto ao Umberto, deve lealdade absoluta ao Governador Omar Aziz que o nomeou, mesmo diante das circunstâncias, ao seu chefe Dr. Zulmar Pimentel, já que sua permanência à frente da Secretaria é na condição de interino e, acima de tudo, ao povo do Amazonas. Tenho certeza que honrará esses compromissos. Amo e tenho orgulho do meu irmão, o respeito profundamente como profissional e agente público, mas tenho um dever com o povo do Amazonas, o dever de fiscalizar as ações do Executivo e cobrar resultados da política de segurança pública. Cumprirei o meu dever.