Sem entrar no mérito do se houve, ou não, o estupro no BBB, mas a verdade é que a Globo julgando-se ainda a “poderosa” fez de conta que não tinha acontecido nada.
Isso faz lembrar da campanha das “Diretas Já” em 1984. O JORNAL NACIONAL fez de conta que não estava acontecendo nada e sequer noticiou. Quando um milhão de pessoas foram à Praça da Sé no dia do aniversário de São Paulo, 25 de janeiro, para dizer que queriam escolher o presidente, não deu mais para esconder.
Hoje, os tempos mudaram, existe a Internet possibilitando as redes sociais, e a pressão via tweeter e facebook fez com que a GLOBO voltasse atrás e excluísse o participante. Na sequencia procurou passar a imagem de que não teria havido nada demais.
Essa postura da GLOBO, e é bom dizer que não é só dela, mas de tantas outras emissoras rádio e televisão Brasil afora que se julgam acima do bem e do mal, inclusive com vetos à políticos em seus telejornais e/ou em programas “vendidos” ou “comprados”, mostrando só um lado da moeda jogam água no moinho daqueles que querem o “controle” social da mídia.
Sou contra qualquer controle, da mesma forma que sou contra essa permanente manipulação política que esconde outros interesses nada republicanos.
As redes sociais cada vez mais ganharão força e progressivamente vão fazer o “controle social” das emissoras de rádio e televisão. É só questão de tempo.