“Reativação da BR-319 é de suma importância para o desenvolvimento socioeconômico do Estado”, diz Serafim Corrêa

Depois de percorrerem os 888 quilômetros da BR-319, parlamentares do Amazonas, Rondônia, Roraima, Acre, pediram a retomada das obras, em Audiência Pública, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), na manhã desta quarta-feira (28), onde foram discutidas medidas que viabilizem a restauração da rodovia interestadual. De acordo com o deputado Serafim Corrêa (PSB), a quebra do isolamento da estrada é de suma importância para o desenvolvimento socioeconômico do Estado.

“A Justiça Federal entendeu, em sua sentença sobre a BR-319,  que é de competência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) conceder o licenciamento da rodovia, porque a estrada é interestadual.  No entanto, a juíza Aline Canauba deixou claro que isso não significa impedir a trafegabilidade. Quem mora no Amazônia  sabe a importância  dessa estrada para quebrar o isolamento do Amazonas e Roraima – dois únicos Estados não ligados a Brasília por terra”, explicou Serafim Corrêa.

“Acredito que, a partir de agora, o projeto de reestruturação da BR-319 saia do papel e o sonho possa virar realidade. O que tem que haver é um esforço do DNIT para reunir toda a documentação e que o IBAMA se manifeste ” defendeu Serafim.

O vice-governador de Rondônia, Daniel Pereira (PSB) faz parte da comitiva que percorreu a BR-319. Os parlamentares saíram de Porto Velho, na tarde de segunda-feira (26), passando por Humaitá, no Sul do Amazonas, e chegaram ontem à noite a Manaus. O vice-governador se mostrou bastante otimista.

“Percorri a BR-319 desde Porto Velho até Manaus. Podemos presenciar a existência de milhares de brasileiros ao longo da estrada, que não é somente importante pela interligação Amazonas-Rondônia, mas, principalmente, é importante para cuidar dessas populações.  Não podemos segregar essas pessoas dos direitos mais elementares, como o de ir e vir.  Tivemos uma decisão judicial que determina a manutenção da estrada. Precisamos entender melhor essa decisão. Se não fossem as pontes e desvios dos aterros, não teríamos nenhuma dificuldade de percorrer aos trechos. Esperamos que o Brasil fique a favor desse movimento e pedi o apoio das 27 casas legislativas do país”, afirmou o vice-governador.

 

Texto: Assessoria do Deputado