Ontem, após o anúncio da demissão do então presidente do Banco do Brasil, Antonio Francisco Lima Neto, por recusar-se a adotar um “spread” menor ( diferença entre os juros que paga para o dono do dinheiro e os juros que cobra dos que precisam de dinheiro) as ações do banco na Bolsa de Valores caíram.
Foi a reação dos acionistas. Isto porque quem compra ação do Banco do Brasil quer o céu, ou seja, rendimentos altos e segurança. Isso não existe. A regra é quanto maior o rendimento, maior o risco. Quanto maior a segurança, menor o rendimento. O risco é inerente ao capitalismo, principalmente no mercado financeiro. No Brasil estão querendo inventar o capitalismo sem risco e sem capital.
O cidadão brasileiro quer outra coisa do Banco do Brasil. Quer que ele seja seguro, forte, e principalmente seja o mecanismo para equilibrar o jogo num mercado em que a falta de competitividade permite que os bancos privados combinem as taxas e explorem a todos.
Não sou partidário da demonização dos bancos, mas é desigual o jogo entre eles e quem precisa do crédito. Isso não faz bem a ninguém, nem a eles mesmos. Juros extorsivos significam calote. E aí o que era ganho pode virar perda total.
O Banco do Brasil tem que atuar como ponto de equilíbrio. Se ele pratica um juro menor, a tendência é arrastar outros para essa taxa. E com isso atingir o objetivo reclamado por todos: a queda das taxas de juros que no Brasil são as maiores do mundo.
Só uma dúvida: FEBRABAN quer dizer Federação dos AGIOTAS brasileiros?
Alguns comentaristas econômicos criticam ações do governo federal na admnistração de suas empresas (de vez que é o acionista majoritário) como a Petrobrás e o Banco do Brasil, como se fosse um crime ou uma concorrência desleal. Ora, aqueles que compram ações de tais empresas já devem considerar o fato de terem o governo como seu principal sócio. E sendo assim, que esse sócio tem intenções, por vezes, diversas daquelas que um simples acionista teria como por exemplo o maior lucro a curto prazo. Não há nada de errado empresas estatais ou mistas atuarem como garantidoras da concorrência ou estabilizadora de preços. É do jogo! Ou será que nunca vimos uma empresa segurar estoque para aumentar seus preços?
Sobre a Gisele Bundchen: Ela nunca foi bonita, com aquele narigão e tem corpo de criança da cintura pra baixo, não tem quadril, coxa e muito menos bunda. Mulher alta sem corpo fica igual travesti, e sinceramente, existem travestis muito mais bonitas do que ela. O negócio que ficou na moda considerá-la isso tudo de beleza… é comodo concordar.