Quem usa o Centro Social Urbano (CSU) do Parque 10 para as rotineiras caminhadas, vem sentindo dificuldade, pois o local não dispõe de condições adequadas para desenvolvimento sadio de esporte e lazer. A prefeitura parece ter abandonado um espaço que foi criado para a população usufruir de bem estar e com isso viver melhor.
Localizado na zona centro-sul da cidade e construído em 1977 pelo então prefeito Jorge Teixeira, que deu início à construção de um dos símbolos do bairro, o Centro Social Urbano vem sofrendo com a falda de administração. Hoje é visível o abandono em que se encontra o local, com mato por todos os lugares, esgotos a céu aberto, alambrados quebrados e enferrujados, quadras totalmente destruídas, banheiros destelhados e sujos, sem a mínima condição de uso. Quem se arrisca hoje a usar o local corre o risco de se contaminar com tanta sujeira.
Esta constatação foi feita pelo vereador Joaquim Lucena (PSB), que foi pessoalmente ao local verificar as denuncias feitas por vários moradores do bairro, que perderam o espaço para suas atividades diárias. “Eu administrei este espaço por quase dois anos e sempre zelei por ele, mas hoje, a realidade é totalmente diferente. É triste o que estou vendo”, comentou Lucena.
Outro problema que os moradores vem enfrentando é quanto à infestação do mosquito Aedes aegypti (LIRAa) no local, através de focos espalhados pelo parque — piscinas sem manutenção e quadras de esporte que mais parecem local para pólo aquático, além dos esgotos sem nenhuma proteção.
As chuvas nessa época do ano facilitam a proliferação das larvas, e se não houver um trabalho de combate ao mosquito por parte das autoridades competentes, pode haver uma epidemia. “A Secretaria de Saúde precisa agir com rapidez aqui, as pessoas estão correndo risco de adoecerem. A prefeitura precisa resolver este problema”, disse Joaquim.
O vereador lembrou que se as emendas apresentadas por ele no final do ano tivessem sido levadas em consideração, a população não estaria agora sofrendo com tantos problemas.