Tem filme novo na praça. Quer dizer, novo para os mais novos. Os mais antigos já viram este filme três vezes. Os mais novos estão vendo pela primeira vez.
Relembremos, então.
PRIMEIRO FILME
Nos anos 50, Plínio Coelho foi eleito Governador do Estado numa memorável campanha onde foi fundamental o apoio de O JORNAL e o DIARIO DA TARDE, os dois principais veículos de comunicação da época.
O Prefeito de Manaus era nomeado e ele nomeou Gilberto Mestrinho.
Em 1958, Gilberto não tinha 30 anos e Plínio “bancou” politicamente a sua candidatura e eleição.
Eleito e empossado, Gilberto começou a ficar incomodado com a presença do Dr. Plínio no Palácio Rio Negro onde dispunha de uma sala para despachar, embora não tivesse cargo. Talvez por isso nomeou-o para ser Prefeito de Manaus e depois o demitiu dando início a uma briga que acabou em 1962 quando fez as pazes, por interferência do Presidente João Goulart. E Gilberto apoiou Plínio que se elegeu Governador.
SEGUNDO FILME
Em 1982, Gilberto volta à política, foi eleito Governador e nomeou Amazonino prefeito de Manaus.
Em 1986, enfrentando dificuldades no seu próprio partido, “bancou” a eleição de Amazonino para o Governo do Estado. Transmitiu o Governo e foi morar no Rio de Janeiro. No novo governo foram mantidos os principais secretários. Quando Gilberto vinha a Manaus recebia relatórios de como caminhavam as contas do Governo.
Em 1988, Gilberto candidatou-se à Prefeitura para fazer a sua volta em 1990 ao Governo. Amazonino saiu do partido de Gilberto, fez de conta que o apoiava e cruzou os braços. Arthur venceu as eleições municipais e aí Amazonino mudou secretários que eram fiéis a Gilberto. Em 1990, fizeram as pazes. Gilberto voltou a ser Governador e Amazonino foi para o Senado.
TERCEIRO FILME
Em 1992, Amazonino saiu candidato a Prefeito de Manaus e colocou como vice o Eduardo Braga. Um ano e três meses depois da posse renunciou o mandato para ser candidato à Governador, deixando Eduardo na Prefeitura. Gilberto retirou a candidatura do PMDB, facilitando o caminho para Amazonino.
Eleito governador, Amazonino criou a “Ação Conjunta” pela qual o Governo do Estado fez parceria com a Prefeitura nas principais obras na cidade de Manaus. Em 1996, os dois juntos apoiaram a candidatura de Alfredo Nascimento para a Prefeitura de Manaus.
Em 1998, Eduardo decidiu fazer um voo solo, rompeu e saiu candidato contra o seu criador. Perdeu a eleição. Em 2002, criador e criatura fizeram as pazes, repetindo o script, e Amazonino apoiou Eduardo como o único capaz de comandar o Boeing que era o Governo do Estado, indicando Omar como vice.
QUARTO FILME
Em 2010, ……
Os mais velhos já sabem o que vai acontecer. É exatamente o que aconteceu nos três filmes anteriores. É só aguardar.
De fato há uma orquestra para desfazer a união do Omar e Eduardo, sinceramente não sei até onde vai isso. Porque de um lado podemos estar diante de um fato novo, uma união inconteste das maiores lideranças do estado e de outro ver mais uma vez a historia se repetir como vc mesmo explicitou. Infelizmente nós so saberemos as peças do xadrez ano que vem, quem joga, quem não joga e quem cruza os braços.
Mas de qualquer forma essa reportagem me fez lembrar uma opiniao sua na epoca que o Artur ganhou a prefeitura, dizia que o Boto estava morto e enterrado. Bom ele voltou para o governo, fez um grande trabalho (silencioso confesso) no Senado.
A politica é realmente uma nuvem como diria Magalhães Pinto, vc olha esta de um jeito e depois olha denovo e já mudou.
Abracos!
Ps: Incentivo a Vossa Senhoria a explorar mais suas memórias no folclore politico do nosso Estado, afinal vc foi coadjuvante e protaganista em varias delas.
Boa tarde Sarafa. Sou funcionário público municipal, mais presiamente da Semed, eleitor fiel a vc e sinto-me no dever de dizer que estou esperando vc nas proximas eleições, mais por favor forme um secretariado mais competente, porque aquele senhor que foi secretário municipal de Educação, pra mim foi o pior de todos até hoje e ainda com a ajuda de uma tal de Dora Brasil, ajudaram a afundar sua reeleição. Por favor, vá pensando em nomes de peso, não necessariamente que seja da área de educação, porque o atual secretário apesar de médico, é e foi o melhor secretário que já tivemos. Abraços
Um cara honesto e de boa indole, um cara que não deve nada pra ninguem, quando chegava na faculdade na humildade sem carro de luxo sem segurança, esse e o perfil de um governante inteligente e integro. Estamos com vc serafim.
Dizer que o atual secretário de educação foi o melhor de todos os tempos é no mínimo um insensatez. O cara consedeu reajustes abaixo da inflação e de forma parcelada, maquiou escolas logo após o início do ano letivo, sua administração está o samba do crioulo doido, visto que, em todas as comissões (do fardamento, da merenda, do transporte da zona rural) são verdadeiras caixas – preta. E o mesmo secretário ainda diz em reuniões com professores e gestores que precisamos econimizar, aí fala sério.
Eu já tenho opinião que ninguém melhor que Cyrino Dantas foi tão necessário na SEMED. Foi na época dele que acabaram os penduricalhos, passaamos a ter licença-mestrado, o PROSED foi um sucesso, o salário – base da categoria aumentou em 110% e o PCCS moralizou o ordenado dos educadores, isso sem falar que foi na época dele que houve muitas nomeações de professores concursados, isso é seriadade, pois nas comissões, só participavam quem era do ramo (educadores). Esse tipo de secretário faz falta na SEMED.