Do site do TJAM por Mario Adolfo Aryce:
Desembargadora é aplaudida de pé e tem momentos marcantes de sua carreira destacados por grandes nomes da Justiça e da advocacia do Amazonas
A desembargadora Marinildes Costeira de Mendonça Lima, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), recebeu na noite do dia 20 de outubro uma placa em homenagem da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Amazonas (OAB/AM), pelos relevantes serviços prestados à sociedade amazonense e à magistratura. A solenidade, fruto do ato convocatório 025, aconteceu às 18h, no Auditório Prof. Dr. Adriano Queiroz, localizado na sede da instituição (na avenida Jornalista Umberto Calderaro Filho, antiga avenida Paraíba). A desembargadora, que presidiu o TJAM de 2002 a 2004, aposenta-se no dia 9 de novembro deste ano, quando completa 70 anos e deixa a corte do Amazonas devido à compulsória.
A cerimônia, que fez menção aos 43 anos no exercício da magistratura da desembargadora Marinildes, começou com o auditório da OAB tomado por familiares e amigos da homenageada. O presidente em exercício, desembargador Domingos Jorge Chalub e a corregedora-geral de Justiça, desembargadora Maria do Perpétuo Socorro Guedes Moura, também marcaram presença, além de outros juízes do TJAM. Represe ntando o governador Omar Aziz, esteve presente o secretário de Estado de Planejamento, Marcelo Lima Filho.
As homenagens começaram com o presidente da OAB/AM, Fábio Mendonça, destacando o currículo e os principais serviços prestados pela desembargadora à magistratura do Amazonas. Para ele, é justa a homenagem principalmente, por ser conhecida no meio jurídico pela postura séria. “São mais de quatro décadas dedicadas à magistratura e a OAB, enquanto instituição que representa os advogados, não poderia se furtar a essa homenagem, por meio de uma Sessão Especial”, disse o advogado.
Em seguida, a palavra foi facultada ao juiz Divaldo Martins da Costa, que atuou como auxiliar da desembargadora, no biênio em que presidiu o TJAM (2002-2004). “Qualquer ato de gestão feito, qualquer atitude tomada, há de se lembrar sempre que havia uma Justiça antes e outra após a desembargadora. Antes, nada havia de gestão sistêmica. Nunca al guém havia descido à 1ª instância para saber as dificuldades. A história precisa fazer esse reconhecimento público a essa mulher extraordinária”, disse.
O presidente em exercício do TJAM, desembargador Domingos Chalub, discursou em seguida e chamou a desembargadora de “fada madrinha do Judiciário do Amazonas”. Segundo ele, o Judiciário está perdendo uma grande força. “O Judiciário está em prantos porque a senhora, pela compulsória terá que se ausentar do dia-a-dia na Jus tiça. Mas saiba que sempre estará conosco”, afirmou.
A corregedora-geral de Justiça, desembargadora Maria do Perpétuo Socorro Guedes Moura, afirmou ter aprendido muito com Marinildes. “Quando vossa excelência era presidente, eu era a procuradora-geral de Justiça. Naquele momento, estar com vossa excelência era um aprendizado, pois percebi que olhava o Judiciário não de cima para baixo, mas sempre preocupada com a Justiça nas mais longínquas comarcas”, destacou.
Na cerimônia, a magistrada recebeu a placa de reconhecimento das mãos de sua filha, a juíza Rebeca de Mendonça Lima. E foi aplaudida de pé por todos os presentes.