Numa cerimônia informal e cheia de emoção, Adriana se despede dos amigos do TJAM e sai para a Procuradoria do Município, almejando sonhos mais altos
Foi uma cerimônia informal pontilhada de muita emoção. Cercada pelo carinho de seus colegas de trabalho e dos desembargadores e juízes com quem trabalhou ao longo de 10 anos, a advogada Adriana Carla de Souza Silva fez sua despedida do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) e anunciou que a partir de agora assume um novo compromisso em sua vida profissional, o cargo de Procuradora do Município, conquistado através de concurso público.
– Estou vivendo um momento muito feliz em minha carreira. Todos sabem que eu busquei muito isso. Mas, ao mesmo tempo, é um momento de muita tristeza porque está sendo difícil deixar o Tribunal – disse Adriana, que ultimamente vinha trabalhando como analista judiciário.
A trajetória de Adriana dentro do TJAM é o que pode se chamar de um “carreira brilhante”. Vinda de recife (PE) ela fez amizade rapidamente em Manaus, passando a adotar o Amazonas como seu estado por opção. “Defendo Manaus com unhas e dentes onde eu estiver porque hoje eu me considero amazonense”, disse no discurso comovente que fez durante sua despedida. Muitos de seus amigos choravam ao participar da cerimônia que contou com a participação do presidente do TJAM, desembargador Domingos Jorge Chalub.
No período de 10 anos Adriana trabalhou com os desembargadores Roberto Ermidas Aragão, Arnaldo Carpinteiro Péres, Ubirajara Francisco de Moraes, Hosannah Menezes e Yêdo Simões. Também esteve assessorando os juízes Henrique Veiga, Paulo Lima (quando ele ainda era juiz) e Nélia Caminha.
Para Adriana, a Procuradoria do Município, de uma certa forma, é a retomada de um antigo sonho de seguir carreira na magistratura, que foi interrompida para não sacrificar a família. “Eu sempre almejei minha própria carreira, mas eu teria que ir para o interior, e aí não teria como dar uma educação adequada para minha filha. Agora, volto a alçar sonhos mais altos”, comentou a advogada, garantindo que sai do TJAM com o sentimento de dever cumprido e com a felicidade no coração por ter deixado tantos amigos.
– Saio feliz por ter assessorado tantos homens íntegros e seres humanos especiais. Mas também fico triste por ter que deixar tantos amigos. O Tribunal sempre será a minha casa! – disse ela, sendo interrompida por uma explosão de palmas.