O resumo das manchetes desta segunda, 4 de maio

O Globo : Pentatri
Além do quinto tricampeonato, Flamengo garante a hegemonia incontestável no futebol carioca (pág.1)

Santos Dumont amplia rotas; Galeão reage e reduz tarifas
Crise e maior concorrência provocam mudanças no setor

Um mês depois da abertura do Santos Dumont para voos regionais, o terminal já ganhou 95 operações, 30 delas transferidas do Galeão. O reflexo imediato para o consumidor é uma redução no valor das passagens para quem utiliza o Galeão – a variação de preços entre os dois aeroportos da cidade chega a 34%. A maior concorrência entre as companhias aéreas também provoca uma queda das tarifas, além da oferta de novas rotas. Já a crise global está obrigando as empresas a fazerem promoções. (págs. 1 e 13)
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Folha de S. Paulo: MEC propõe mudar o ensino médio
Atuais 12 disciplinas seriam reunidas em apenas quatro grupos temáticos; projeto será analisado nesta semana

O Ministério da Educação pretende acabar com a atual divisão por disciplinas no ensino médio, informa Fábio Takahashi. A proposta é distribuir o conteúdo das 12 matérias em apenas quatro grupos temáticos: línguas, matemática, humanas e exatas/biológicas.

Seria uma forma de combater a “fragmentação” do currículo. O MEC quer também que a carga horária mínima vá de 2.400 para 3.000 horas nos três anos.

O projeto precisa ser aprovado pelo Conselho Nacional de Educação, que deve analisá-lo nesta semana, e também tem de ser aceito pelos governos estaduais para entrar em vigor.

Mozart Neves, membro do conselho, acha a mudança “positiva”, mas difícil. “Precisa reorganizar os espaços da escola e mudar a cabeça do professor.” (págs. 1 e C1)

“Governos só atrapalham”, diz diretor de escola estadual de São Paulo mais bem avaliada pelo Enem. (págs. 1 e A15)
Ásia cria fundo de US$ 120 bi contra a crise mundial
Treze países asiáticos, incluindo Japão, China e Coreia do Sul, anunciaram a criação de um fundo de emergência de US$ 120 bilhões para enfrentar a crise.

É a primeira atitude em comum das nações do continente. O dinheiro poderá ser usado no caso de violenta fuga de capitais, como ocorreu em 1997/98. (págs. 1 e A13)

Colômbia anuncia 1º caso de gripe na América do Sul
A Colômbia registrou o primeiro caso da gripe A(H1N1), que vinha sendo chamada de gripe suína, na América do Sul, em um homem que esteve no México. O caso ainda não foi confirmado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Segundo o órgão, a propagação da doença no mundo está só no começo. (págs. 1 e A10)

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O Estado de S. Paulo: Bancos públicos avançam no crédito
Puxada por CEF e BB, participação no total de empréstimos vai a 37,6%

Os bancos públicos estão ampliando sua participação nas operações de crédito, em movimento determinado pelo Planalto e liderado pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil. Em 12 meses, essa participação cresceu de 34,1% para 37,6% do total de crédito concedido no País. A Caixa, tradicionalmente ligada ao financiamento habitacional, reforçou suas linhas de crédito para empresas e o financiamento de automóveis. Já o BB, sempre forte no financiamento agrícola, agora atua mais no crédito de imóveis, veículos e eletrodomésticos. O avanço dos bancos públicos é explicado também pela atitude das instituições privadas que, com a crise econômica, reduziram a concessão de empréstimos. “Aproveitamos a letargia dos concorrentes”, diz Marco Geovanne Tobias, diretor do BB. (págs. 1, B1 e B3)

‘O otimismo pode voltar’

Presidente da Coface, uma das maiores seguradoras mundiais de risco de crédito comercial, Jérôme Cazes prevê, em entrevista ao Estado, um segundo semestre positivo. Para ele, as empresas tendem a retomar investimentos. (págs. 1 e B6)
México já vê declínio em surto de gripe
OMS contesta informação e avalia que doença pode ter tido só a primeira onda

O México anunciou que a epidemia de gripe suína já atingiu o pico e entrou em declínio, informa o enviado especial Lourival Sant’Arma. Em Genebra, a Organização Mundial da Saúde (OMS) contestou a avaliação e disse que a doença pode ter tido só a primeira onda, relata o correspondente Jamil Chade. O número de contágios no México subiu de 397 para 506 e o de mortes passou de 16 para 19. Campanhas de vacinação serão estimuladas na América do Sul. (págs. 1, A12 e A13)
Arquivos da ditadura: Geisel aprovou cerco a jornais alternativos
Documentos sigilosos mostram que, nos anos 70, o presidente Ernesto Geisel autorizou operação secreta da Receita para sufocar financeiramente 42 órgãos da imprensa nanica, informa o repórter Wilson Tosta. Entre os alvos da ofensiva, estavam os jornais Versus, O Pasquim e Movimento. (págs. 1 e A8)

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Jornal do Brasil: Mengão tricampeão

Ao superar o Botafogo nos pênaltis, por 4 a 2, após empate no tempo normal em 2 a 2, ontem, no Maracanã, o Flamengo tornou-se o maior vencedor do Campeonato Carioca. Foi a 31ª conquista do torneio, uma a mais que as do Fluminense. O titulo selou o quinto tricampeonato da história rubro-negra. Foi o terceiro título seguido em cima do alvinegro. (págs. 1 e Caderno de Esportes D3 a D8)

Gripe suína atinge porcos do Canadá

Organização Mundial de Saúde pede um maior monitoramento de animais

A Organização Mundial de Saúde confirmou que o vírus da gripe suína infectou porcos no Canadá, e sugeriu que os países ampliem o monitoramento da contaminação de animais. Apesar do nome da doença, este foi o primeiro registro do vírus A(H1N1) nesses animais desde que se falou em pandemia. Com um novo caso registrado na Itália, subiu para 898 o número de pessoas infectadas em 18 países. Até ontem havia 20 mortes. Pesquisadores conc1uíram que o nível de letalidade da doença é menor do que se imaginava e está ligado a condições precárias de saúde e higiene das populações. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A22)
Saída para a crise é investir em inovações tecnológicas
Promovida em Cambridge; Massachusetta (EUA), pelo MIT Sloan School of Management, em parceria com o JB e a Gazeta Mercantil, a 12ª edição da MIT Latin Conference – Oportunidades em Tempos de Adversidade levou seus 500 participantes a um consenso: a crise mundial cobra do mundo corporativo mais criatividade. (págs. 1 e Tema do Dia A2 a A4)
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Correio Braziliense: Casos suspeitos de gripe no DF

O Distrito Federal ingressou ontem na lista de unidades da Federação ameaçadas pela gripe suína. Dois casos suspeitos e um em monitoramento foram anunciados pela Secretaria de Saúde. Médicos do Hospital Regional da Asa Norte receberam a estudante Viliane Aguiar e a filha Ana Hilda, de 1 ano e sete meses. Elas vieram de um voo procedente da Espanha e seguiam viagem para Rondônia, mas foram encaminhadas para as autoridades de saúde quando fizeram escala em Brasília. A criança, que apresentou febre e catarro, foi submetida a exames. O segundo paciente suspeito é um homem, morador de Brasília, que teve contato com estrangeiros. A OMS elevou para 858 o número de infectados pelo vírus H1N1. (págs. 1 e Tema do Dia, 12 a 15)
Tragédia nas ruas
Três pessoas morreram em acidentes entre a tarde e a noite de ontem no DF. Duas delas, na batida de um caminhão contra um celta (págs. 1 e 19)
Inscrições abertas para três concursos
Inmetro e conselhos Regionais e Federal de Serviço Social começam hoje o processo seletivo para preencher 272 vagas com salários de até R$ 7,5 mil. Há postos para todos os níveis de escolaridade em vários estados. O Banco do Brasil formará cadastro de reserva. (págs. 1 e 9)
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Valor Econômico: Paraguai contesta dívida de US$ 4,19 bi com Itaipu

O governo do Paraguai rejeitou a proposta brasileira para um acordo nas negociações sobre o preço da energia da hidrelétrica de Itaipu e já montou as principais linhas de argumentação para um eventual pedido de arbitragem em corte internacional. A base da contestação está na suposta “ilegitimidade” da dívida assumida na década de 70 para construir a hidrelétrica. O presidente Fernando Lugo e seus auxiliares diretos, que chegam quinta-feira ao Brasil, apontam irregularidades em pelo menos US$ 4,19 bilhões da dívida (em valores de 1996, sem atualização).

O engenheiro Ricardo Canese, principal negociador de Lugo para Itaipu, disse ao Valor que espera um acordo com o Brasil até o fim do ano, mas confirmou a intenção paraguaia de recorrer à arbitragem internacional caso não haja entendimento. Canese afirmou que o Paraguai não aceita o reajuste “tão pequeno” do valor que a Eletrobrás se dispõe a pagar pela energia de Itaipu – de US$ 45 para US$ 47 por megawatt-hora (MWh), o que representaria uma receita adicional de US$115 milhões anuais ao Paraguai. (págs. 1 e A3)
Economia tenta a recuperação
A economia brasileira iniciou a lenta tentativa de volta ao crescimento. O país nunca esteve tão bem diante de uma crise, mas a gravidade do cenário global coloca obstáculos importantes para a recuperação, mostram as reportagens de “Rumos da Economia”, caderno que comemora os 9 anos de existência do Valor.

Os investimentos estão em retração – este é um dos piores sinais de agora – e devem reagir até o fim do ano, estima o presidente do BNDES, Luciano Courinho. Por outro lado, os piores temores sobre o consumo não se concretizaram. O varejo exibiu razoável vigor no primeiro trimestre, empurrado pelo forte aumento do salário mínimo. A oferta de crédito vai cair pela metade e mesmo assim crescerá algo como 15%, calculam executivos de bancos. (pág.1)
Governo usa R$ 280 bi contra crise
É principalmente com estímulos ao crédito que o governo Lula reage à crise. Se forem somadas as cifras anunciadas desde setembro passado, quando a crise se agravou, as medidas diretamente voltadas a manter ou elevar a oferta de empréstimos e financiamentos bancários a pessoas e empresas envolvem mais de R$ 280 bilhões, segundo levantamento feito pelo Valor. Esse montante inclui a liberação de depósitos compulsórios, o orçamento reforçado do BNDES este ano, as desonerações tributárias, o pacote habitacional, e várias linhas de crédito liberadas pelos bancos oficiais, entre outras. As medidas de alívio tributário implicam renúncia de R$ 13,4 bilhões. (págs. 1 e A4)
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Nos últimos anos, não foram poucas as pragas que atingiram o setor de turismo, desde a quebra da Varig, passando pela greve dos controladores de voos, até a crise financeira global e a consequente redução no número de turistas estrangeiros. Não bastasse tudo isso, agora ainda há a ameaça da gripe suína. Esses fatores, somados a uma legião de metas não cumpridas pelo governo federal, fizeram com que empresas reduzissem seus planos de investir no segmento de lazer. Se antes o setor abraçava um discurso glamourizado de belas praias e montanhas, de olho no turista estrangeiro endinheirado, agora a vocação é outra: apostar no mercado de negócios.

“O Brasil não é um país com real vocação para o turismo de lazer”, diz Jan von Bahr, diretor-geral do resort Serhs, de Natal, que aposta no mercado de eventos para reduzir as perdas com a queda no número de visitantes. A francesa Accor Hotels também deixou de lado o segmento de resorts no País. “Não é que não estamos interessados, simplesmente não sentimos boas perspectivas”, diz Roland de Bonadona, diretor da empresa. (págs. 1, C6 e C7)
Usiminas Mecânica investe em fundição
A Usiminas Mecânica, empresa do Grupo Usiminas que atua no setor de bens de capital, vai verticalizar a produção, passando a fabricar peças fundidas e forjadas. Para isso, a companhia vai incorporar a unidade de fundição e forjaria que o grupo tem em Ipatinga (MG) e que até agora trabalhava apenas para atendimento próprio. “Com isso, aumentamos a nossa competitividade”, disse Guilherme Muylaert, diretor da empresa.

A fábrica receberá R$ 55 milhões em investimentos para a expansão da capacidade e modernização tecnológica, dos quais R$ 20 milhões serão aplicados ao longo deste ano. A unidade, que hoje pode produzir 1,1 mil toneladas por mês, terá capacidade triplicada a partir do segundo semestre de 2009. Com a entrada no novo segmento, a empresa incrementa o portfólio de produtos e serviços que oferece aos clientes de setores industriais como siderurgia, mineração, hidrogeração, celulose e ferroviário. (págs. 1 e C9)

Por que o mundo rui e a Bovespa sobe

Com uma valorização expressiva de quase 26% nos quatro primeiros meses do ano, o Ibovespa – índice que reúne as ações mais negociadas da BM&F Bovespa – já se encontra próximo dos níveis projetados pelo mercado financeiro para serem alcançados apenas em dezembro. Após o leve ganho de 0,13% na última quinta-feira, o indicador de referência da bolsa brasileira encerrou abril em 47.289 pontos.

Como foram realizadas entre o final de 2008 e o início deste ano, as projeções embutem parte da visão mais pessimista daquele momento. A melhora do cenário, ainda que tênue, motivou as equipes de análise de algumas corretoras a revisar as estimativas, mas a maioria ainda aguarda sinais mais consistentes de recuperação antes de promover mudanças. (págs. 1 e B3)
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Jornal do Commercio: Gripe chega à América do Sul

A Colômbia confirmou o primeiro caso da doença. Vítima é um homem de 42 anos que esteve no México. No Egito, foram registrados violentos confrontos entre a polícia e criadores de porcos, que tentavam evitar a execução de animais. (pág. 1 e 7)

Vagas para deficientes são ignoradas

Dos 19.749 empregos que, por lei, seriam de deficientes no Estado, apenas 2.920 estão corretamente ocupados. (págs. 1 e 11)

Augusto Boal

Ao som de Chico Buarque, família, amigos e políticos deram o último adeus ao dramaturgo. (págs. 1 e caderno C 4 e 5)
Usina Catende
Pronaf liberou R$ 17 milhões para a massa falida. Se cooperativa não pagar, agricultores terão nome sujo. (págs. 1 e 9)
Apreensão
A Polícia Federal divulgou, ontem, que apreendeu 6,7 quilos de cocaína no aeroporto de Recife. (págs. 1 e capa dois)