Estamos indo para uma eleição que vai decidir sobre Presidente, Governadores de Estados, dois terços do Senado, deputados federais e deputados estaduais. Contemplo com muita esperança o País que está diante de mim. São 16 anos de estabilidade econômica, inflação a taxas civilizadas, moeda definitiva. A economia se modernizou, visivelmente, gerando uma nova sociedade, que, por sua vez, passa a idealizar novos atores políticos e a sonhar com patamares mais elevados de desenvolvimento.
Mais que uma Democracia grande, superando os 134 milhões de eleitores, temos uma grande Democracia, a mais sólida entre os países conhecidos como BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), com alguns marcos notáveis: reformas estruturais já realizadas, a Lei de Responsabilidade Fiscal e, nos dois últimos governos, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, dados muito significativos.
São, praticamente, 16 anos e apenas três ministros da Fazenda, Pedro Malan, Antonio Palocci e Guido Mantega, o que passa para o exterior um claro sinal de maturidade, ante um passado sem nada em comum com essa estabilidade. Começávamos uma negociação internacional com um ministro e quem concluia era outro, num espaço de tempo muito curto, o que aturdia os interlocutores.
O Banco Central, na prática, nesses 16 anos, se tornou autônomo, o que constitui outra grande conquista, embora eu prefira isso na Lei. Tanto que apresentei um conjunto de meia dúzia de projetos que reforma todo o sistema financeiro nacional e um deles prevê a autonomia legal do BC. Só a aprovação desse gesto, de início, faria imediatamente cair os juros de um a dois pontos, tal a confiança que injetaria no mercado.
O Brasil tem suas instituições funcionando, muitas vezes duramente testadas, como no impeachment de Fernando Collor e no chamado “Escândalo do Mensalão”. Criamos um País que aprendeu a resolver seus problemas pela via da negociação política e não pelo recurso às práticas ditatoriais, de tão triste memória. As Forças Armadas, como prova de nosso amadurecimento, estão perfeita e definitivamente reconciliadas com a Democracia.
Temos ainda muitas mazelas, como os graves problemas na saúde, segurança frágil, educação deficiente, distribuição de renda cruel, excludente, mas o Brasil é um processo. Apresenta um cenário melhor, da estabilidade para cá, do que jamais teve ao longo de toda sua história.
É com esse espírito que vejo a eleição. Com a obrigação e o dever de contribuir da forma mais intensa para continuar avançando, sem perder de vista que a maior de nossas conquistas é a Democracia, que se consolida e não deve jamais ser menosprezada por ninguém.
Sem Democracia seria o retrocesso, viriam as trevas. O Brasil passou por isso, levantou os olhos, encarou o horizonte, elegeu o melhor caminho e o está trilhando com criatividade digna do imenso patrimônio territorial e cultural legado por nossos ancestrais.
É dever de todos manter a transformação que traz empregos e estrutura o País. O Brasil pode ainda mais.
* Arthur Virgílio é líder do PSDB no Senado
Miuto boa a matéria do Senador Arthur Neto. Senador o senhor que sempre defende os interesses da maioria da populaçao, nos ajude a descobri pq SEJEL, nao iniciou o PROJOVEM URBANO em 8 novos municípios, que deveria ter sido no dia 24 de maio, e nao ac onteceu, as desculpas foram as mais esfarrapas possiveis. Mas como mentira tem pernas curtas, a verdade esta vindo a tona, é que ja foi vasada a informação de que estão negociando com uma ONG para ser executora do Programa, pq sendo assim é mais facil de negociar sem aparecer e que a fatia é mais significativa, e a propria Cúpula da SEJEL está por traz de toda maracutaia, e que tbm disse que tudo havia sindo suspenso por determinaçao do governador, e aí como ficam os 3000 os alunos que ja se matricularam nesses municipios q ja deveriam ter iniciado e que estão precisando urgentemente de um curso como esse, e simplesmente são são engolidos por outros interesses?