Fábio Lucena foi o maior fenômeno eleitoral de todos os tempos na política do Amazonas. Foi o único senador no Brasil que no meio do mandato resolveu disputar um novo mandato para, segundo ele, ter legitimidade de participar da Assembléia Nacional Constituinte.
Em 1986, na convenção que escolhia os candidatos do PMDB, houve um impasse com relação ao seu segundo suplente. Mirabeau dos Santos reivindicava a vaga e de certa forma Fábio havia consentido, mas na hora ele decidiu que o lugar seria de Vitório Cestaro, que havia sido padre e era carinhosamente chamado de Padre Cestaro.
Mirabeau procurou o Governador Gilberto Mestrinho e aconteceu uma rápida reunião para resolver o impasse. Colocada a questão, Fábio disse:
“Recebi um telefonema do Papa João Paulo II pedindo para que o meu segundo suplente fosse um padre. Não vou deixar de atender o papa. O único padre que temos no nosso partido é o padre Vitório Cestaro. Alguém tem alguma coisa contra o pedido do Papa?”
Cestaro foi o suplente e até o próprio Mirabeau saiu rindo da reunião.
Sarafa, eu acreditava que o suplente do
senador Fábio Lucena tinha sido o Auréo Melo!
Rafaela:
O Aureo era o primeiro suplente. O Cestaro o segundo.