Terminou a participação de Manaus na Copa do Mundo. O evento trouxe a comprovação daquilo que nós sabíamos: o melhor de Manaus é a sua gente, essa mistura de raças que fez surgir no meio da floresta um povo alegre, festeiro e hospitaleiro, mas que andava com sua autoestima lá embaixo.
Deu tudo certo. Sem incidentes, com os turistas saindo daqui alegres e satisfeitos e por certo uma ótima propaganda para a nossa cidade.
Claro que todos nós queríamos que a Copa tivesse trazido a solução dos nossos problemas de mobilidade urbana, mas, por diversas razões, pouco aconteceu. Ficamos com um legado material de uma bela ARENA, ampliação do Aeroporto, dois estádios para jogos pequenos e um centro de operações dos mais modernos.
Por outro lado, ficamos com um legado imaterial que o tempo vai nos mostrar o tamanho. O primeiro, o resgate da nossa autoestima. Diria até que estamos, que nem se diz em Parintins, com “pavulagem” que é o excesso de autoestima. E isso é bom, só não pode exagerar. O segundo, o que vão dizer mundo afora os que estiveram aqui e conheceram não só a beleza da cidade, mas, principalmente a beleza do seu povo.
Estamos todos de parabéns. Valeu Manaus. Vamos em frente.
