O CANTO DA PEIXADA

O Restaurante Canto da Peixada é o mais antigo restaurante de Manaus: 42 anos. Fundado em 1º de maio de 1974 pelo Luizinho e o Aldenor sobreviveu a todas as crises. Em boa hora, a Assembleia por proposta do deputado David Almeida, com a aprovação de todos nós, tornou aquele lugar Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Amazonas, com o que fez justiça.

Tenho laços muito fortes com o Canto da Peixada. Ao lado do Maneca, meu amigo e irmão, e  Álvaro Cezar de Carvalho, Jorge Humberto Barreto, Luiz Humberto Rosas, Joaquim Ferreira Campos e Cleomenes Chaves estivemos na pré-inauguração no dia 30 de abril de 1974 comendo aquela que talvez tenha sido a primeira calderada de tucunaré servida pelo saudoso Washington, garçom que aprendeu a profissão com meu avô Antonio no antigo Bar Avenida.

Hoje, o Aldenor toca o negócio, apesar de dificuldade de saúde, ao lado de seus filhos, que com esforço mantém a qualidade dos bons pratos e  uma clientela fiel e amiga onde todos são bem tratados. Estes são, portanto, o segredo do sucesso e longevidade do Canto da Peixada: a qualidade e o bom trato.

O prato mais famoso é a costela de tambaqui, “de Rio”, como costuma lembrar para dizer que  não vende nada de cativeiro, e que já foi degustado até pelo Papa João Paulo II quando de sua visita a Manaus. Amador Aguiar, dono do BRADESCO, foi outro cliente famoso. Ficou tão satisfeito que levou Aldenor, a cozinheira e o garçom para fazer um almoço “de costelas” na Cidade de Deus para a diretoria do BRADESCO.

Feliz por ser parte dessa história. Parabéns Aldenor e família.