O Brasil precisa repensar os seus licenciamentos.

A coluna RADAR, da VEJA, por LAURO JARDIM, traz a seguinte nota:

Padrão-lesma

Depende da Funai

A linha de transmissão de energia entre Manaus e Boa Vista, com 750 quilômetros de extensão, foi leiloada em 2011 e, segundo o cronograma, deveria ter sido inaugurada há dois meses. Só que nem saiu do papel.

Apesar de o concessionário já ter todos os cabos e 1 770 torres compradas, a obra não pode ser iniciada. Motivo: falta o parecer da Funai, sem o qual nada pode ser feito.

Por Lauro Jardim

Isso nos remete para uma reflexão, que deve ser seguida de ação, para a questão dos licenciamentos no Brasil. O tempo que se perde com eles é enorme, e isso em todos os níveis: federal, estadual e municipal. É hora de repensá-los, pois hoje prevalece o ‘NÃO PODE” quando deveria ser “COMO PODE”. Aqui mesmo em Manaus dois setores dos que mais empregam e geram recolhimento de tributos estão travados: o industrial que depende da SUFRAMA, ELETRONORTE, BOMBEIROS, IPAAM, SEMMAS e IMPLURB e o da construção civil que depende dos cinco últimos citados.

A Comissão de Indústria, Comércio Exterior e Mercosul da Assembleia legislativa do Amazonas da qual sou presidente está chamando uma audiência pública para o dia 23, segunda feira, às 9 horas para debater a questão da indústria. Na sequencia, entraremos na questão da construção civil.

Precisamos DESTRAVAR PARA AVANÇAR e sair do PADRÃO LESMA para o padrão SAUIM DE COLEIRA.