No popular, diz-se que entre Natal e o Carnaval nada acontece, pois o novo ano só começa após a quarta-feira de cinzas. Na prática isso é verdade, pois é tempo de férias, viagens e de diminuição do ritmo dos negócios. Como todos sabem 2015 foi muito ruim. Inflação e desemprego em alta, crescimento em baixa. E um impasse político que paralisa o Brasil. Esta é a nossa dura realidade.
Se é verdade que tais questões são nacionais e não temos nenhuma capacidade de ajudar na solução, mas sofremos as consequências, é verdade, também, que temos dificuldades criadas a nível local que poderiam ser removidas Isso ajudaria à todos, mas principalmente os que mais necessitam, por exemplo, aqueles que perderam seus empregos.
Refiro-me direta e objetivamente à excessiva burocracia que obstrui de forma muito prejudicial à atividade econômica, impede a geração de novos empregos e a ampliação da arrecadação de impostos. Isto de um lado. De outro, a falta de consciência das pessoas de que o poder público não produz dinheiro, os recursos públicos vêm da atividade privada e devem retornar em forma de serviços.
Mas se o próprio poder público trava esse fluxo, é óbvio que as coisas vão piorar cada vez mais.
Portanto, se queremos vencer a crise, temos que começar a fazer a nossa parte que passa pela diminuição de obstáculos a quem quer produzir. Hoje eles são grandes, a começar pelos licenciamentos de todas as ordens e em todos os níveis.
Em 2016, a minha sugestão é que cada órgão público faça o seu dever de casa, removendo os obstáculos e deixando as pessoas trabalhar.