Para alguns homens públicos mentir é uma necessidade como respirar. Para esses homens, ao acordar, se não contarem pelo menos uma mentirinha, talvez não terminem o dia com vida. Vejam essa questão da meia-passagem. O Prefeito insiste em dizer que não houve restrições e que agora o estudante tem direito ilimitado. Mentira! A verdade é que, pela proposta do Prefeito, um estudante que mora a menos de 1 quilometro da escola e que hoje tem direito a 120 passes, passará a ter apenas 16, portanto, perderá 104 meias-passagens. E os estudantes que hoje têm direito a 120 passes no período de férias terão apenas 32, perdendo 88 meias-passagens. Além disso, o estudante perde o direito de pagar em dinheiro na catraca, voltando a ser submetido as antigas filas quilométricas para comprar os passes.
Trecho de “A Questão da meia-passagem: Respirar e mentir”, do vereador Marcelo Ramos (PCdoB), publicado originalmente no jornal Dez Minutos Clique aqui e leia o artigo na íntegra. |
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A cada ano o Brasil vai avançando nas três questões decisivas da educação – o financiamento, a avaliação e a formação dos professores. A tão esperada extensão da banda larga (internet rápida) para as escolas do país ainda é uma promessa, mas dia-a-dia os brasileiros se conscientizam e tomam conhecimento da importância da educação e do desenvolvimento da pesquisa e da tecnologia. A grande batalha do país nesse momento é pela melhora da qualidade da educação e pela da universalização do ensino médio – já alcançada no ensino fundamental – além da mudança radical do currículo do ensino médio para se ter uma educação profissionalizante, técnica, que com base numa formação humanista prepare o estudante para uma profissão que permita seu acesso ao mercado de trabalho, mesmo antes de uma formação universitária.
Trecho de “Educação e juventude: sonhos a serem conquistados”, do ex-ministro José Dirceu, publicado originalmente no Blog do Noblat. Clique aqui e leia o artigo na íntegra. |
4 thoughts on “Novos artigos: Marcelo Ramos e José Dirceu”
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O Nobre vereador está esquecendo de dizer que quem paga a diferença da meia-passagem é o trabalhador que paga a passagem inteira e que em São Paulo e Curitiba, as Prefeituras pagam a essa diferença para as empresas. 120 passes estudantis por mês é um absurdo e mais absurdo ainda, é ter direito a esse benefício em período de férias. Em Curitiba funciona inclusive com critérios sócios-econômicos, ou seja, renda familiar; distância em residência em relação a escola, e etc; e são somente 44 passes e a coisa funciona bem por lá. Nunca ouvi falar de estudantes fazendo baderna por lá. Aliás, muitos desses pseudos líderes estudantis pertencem ao partido do vereador. Passe estudantil têm que ser dado para quem quer estudar e para que precisa. Tenho a consciência que essa é uma luta antiga sua e do seu partido, mas isso não pode se transformar em uma cláusula pétrea. Parabéns pelo seu trabalho na CMM. É muito díficil hoje encontrar políticos com a sua qualidade e determinação, mas saia desse partido.
Segue abaixo para conhecimento, como funciona em Curitiba.
Passe Escolar
DIREITO AO PASSE ESCOLAR
Aluno que reside e estuda em Curitiba, sendo o mesmo matriculado em escola de ensino regular de primeiro, segundo ou terceiro grau, residindo a mais de 10 (dez) quadras ou equivalente à distância aproximada de 1000 (mil) à 1200 (hum mil e duzentos) metros da escola que freqüenta e que tenha renda familiar, conforme abaixo especificado:
01 (um) filho, com direito ao passe escolar; renda familiar até 03 (três) salários mínimos.
02 (dois) filhos, com direito ao passe escolar; renda familiar até 04 (quatro) salários mínimos.
03 (três) filhos ou mais, com direito ao passe escolar; renda familiar até 05 (cinco) salários mínimos.
São fornecidos 2 (dois) créditos diários em “Cartão Transporte – Estudante” para utilização exclusiva no Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Curitiba. Atendendo o contido na Lei Federal n.º 9394/96, a qual estabelece que o ano letivo deve ter 200 (duzentos) dias, anualmente o limite máximo a ser adquirido é de 400 (quatrocentos) passes escolares.
Meu amigo Roberto, uma coisa é propor reduzir e enfrentar o debate com a sociedade outra é mentir para o povo dizendo que o direito passa a ser ilimitado. O debate da redução dos 120 pode ser travado de forma técnica e responsável, mas não posso concordar que ele seja pautado na mentira do direito ilimitado. Um abraço.
Concordo com vc nesse tópico.
PARABENS MARCELO, PELA SUA CORAGEM DE DENUNCIAR A TRAIÇÃO QUE ESTE DESGOVERNO,QUE APUNHALOU A CLASSE ESTUDANTIL DA CIDADE DE MANAUS,E PARABENIZAR O SEU SERAFIM ,PELO BEM QUE ELE SEMPRE TEVE COM A CLASSE ESTUDANTIL