Novos artigos de Marina Silva, Everardo Maciel e Paulo Moura

Neste ano o Brasil comemora o centenário do nascimento de Dom Helder Câmara. Comemora? Nem tanto, pois a melhor comemoração seria o conhecimento das novas gerações sobre a obra humana e política deste homem franzino, bem humorado, doce, gentil e firme, que fez enorme diferença na história do país, durante os anos da ditadura. E muitos jovens sequer ouviram falar dele. Esta é minha colaboração para que se interessem e busquem saber mais sobre a vida e o pensamento de um brasileiro que, mesmo não estando mais entre nós, ainda pode nos inspirar.


Trecho de “Um homem para ser lembrado”, da senadora e ex-ministra Marina Silva (PT-AC). Clique aqui para ler a íntegra do artigo.

De tempos em tempos, surgem propostas visando à repatriação de capitais brasileiros remetidos ilegalmente para o Exterior. Reproduzem iniciativas levadas a cabo em outros países, com especial destaque para o que se fez recentemente na Itália. A tese é aparentemente meritória. Pode, entretanto, produzir efeitos extremamente nocivos, tanto do ponto vista moral quanto legal. Os capitais transitam entre os países à procura de uma adequada combinação de rentabilidade, segurança e liquidez. Esse fluxo é limitado por regras locais que às vezes variam em função das circunstâncias. Ainda que eventualmente excessivo, o disciplinamento do fluxo não pode ser tido, por óbvio, como pretexto para a evasão ilegal.


Trecho de “A via temerária da repatriação de capitais”, do ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel. Clique aqui e leia o artigo na íntegra.

Um das características da crise global em curso é a emissão de sinais contraditórios que ela gera. O impacto da crise é diferente conforme o setor da economia e a região do mundo que ela atinge, e conforme o mercado reage aos fatos e às medidas governamentais adotadas para minimizar as consequências do estrago causado à economia do planeta. As bolsas oscilam ao sabor das notícias positivas e negativas de curto prazo. Governantes se apegam a indicadores conjunturais positivos, mas circunstanciais, visando conter o pessimismo dos eleitores e proteger sua popularidade do desgaste decorrente das perdas econômicas que corroem o orçamento doméstico dos consumidores.


Trecho de “A conta da crise”, do professor Paulo G. M. de Moura. Clique aqui e leia o artigo na íntegra.