Novos artigos de Cristóvam Buarque e César Maia

Nós, brasileiros, estamos eufóricos por sediarmos a Copa em 2014 e as Olimpíadas em 2016. Mas não estamos atentos para o fato de que, em 2012, o Rio sediará o maior evento político deste início de século, a RIO +20, seguimento da grande cúpula de 1992. Chefes de Estado e de Governo do mundo todo se reunirão para debater o futuro da humanidade. Será um evento de consequências muito maiores do que foi Copenhague, no ano passado, e será o México, no próximo ano. Quando aconteceu a ECO-92, o mundo não consciência da dimensão da crise ecológica: reinava uma euforia econômica no mundo capitalista, com o fim do império soviético e o crescimento propiciado pelo neoliberalismo.


Trecho de “2012”, do senador Cristóvam Buarque (PDT-DF). Clique aqui para ler a íntegra do artigo.

AS RODAS DE SAMBA do Rio, no início dos anos 30, eram discriminadas como caso de polícia, por estarem dentro de favelas e pela proximidade com o jogo do bicho. O plano Agache (arquiteto francês que cunhou “urbanismo”) para o Rio (1928-32) considerava as favelas provisórias. Pedro Ernesto (1931-36) foi o primeiro prefeito a subir uma favela. E institucionalizou as rodas de samba. A legislação não permitia subsidiá-las. Pedro Ernesto pediu que todas elas mudassem o nome para uma nomenclatura comum: Grêmio Recreativo Escola de Samba…. A adoção do termo “escola” permitiu a Pedro Ernesto subsidiá-las, e elas passaram a contar com recursos públicos para o seu desenvolvimento. O primeiro desfile oficial, com julgamento, foi em 1935.


Trecho de “Escolas de samba!”, do ex-prefeito César Maia, do Rio de Janeiro. Clique aqui e leia o artigo na íntegra.