Novos artigos de Arthur, Cristóvam e Everardo

Recebo uma ligação, entre abismada e incrédula, com a informação de que Manaus e Cuiabá teriam sido preteridas como sedes da Copa do Mundo de 2014. Tomei um susto. Só algumas ligações depois é que entendi o que havia acontecido: a CBF anuncia que vai seguir à risca o cronograma de obras das cidades escolhidas e as que perderem o passo serão desqualificadas. Nada novo. A Fifa tem procedido assim desde sempre. Lembram que a Colômbia havia apresentado uma pré-candidatura concorrente à do Brasil e desistiu no meio do caminho? Isso aconteceu porque aquele país deixou de cumprir alguns dos pré-requisitos da Fifa e foi, digamos, “desistido” da disputa  


Trecho de “Copa: Ainda há riscos?”, do senador Arthur Virgílio Neto (PSDB), publicado originalmente no jornal Diário do Amazonas. Clique aqui e leia o artigo na íntegra. Clique aqui e leia o artigo na íntegra.

Em recente discurso, o Presidente do Senado, José Sarney, afirmou que a crise que atravessamos é problema da Casa inteira, e pediu que todos respeitassem sua biografia. O Presidente disse duas verdades, mas incompletas. É certo que o problema é do Senado, da democracia, do Brasil inteiro. Mas a culpa é acima de tudo do Presidente da Casa e sua Mesa Diretora. É certo também que sua biografia de ex-presidente da República, em um momento decisivo de nossa história, merece nosso respeito, mas isso não é uma desculpa. Na verdade, nisso está uma das razões que dificultam o enfrentamento da crise.


Trecho de “Culpa de quem?”, do senador e ex-ministro da Educação Cristóvam Buarque (PDT), publicado originalmente no Blog do Noblat. Clique aqui e leia o artigo na íntegra.

No Brasil, idéias ruins têm uma enorme capacidade de sobreviver ou ressuscitar. De tempos em tempos, saem das tumbas projetos para repatriar recursos remetidos ilegalmente para o exterior ou para autorizar funcionamento de bingos. Era dada como morta a proposta de reforma tributária que tramita na Câmara dos Deputados. De repente, ela ressurge com pretensão de ser aprovada até o final deste semestre. Como a atual administração federal aprecia largamente os atos de fachada, não raro demagógicos, em desfavor das reformas estruturais, alardeia-se a disposição de “fazer a reforma tributária” a qualquer custo e de qualquer forma. 

 


Trecho de “Projeto de irresponsabilidade fiscal”, do ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel, publicado originalmente no Blog do Noblat. Clique aqui e leia o artigo na íntegra.