O Brasil não pode nem precisa esperar o pré-sal para investir nas suas crianças. Não pode porque o futuro estará na economia do conhecimento, não na exportação petrolífera. Não precisa, porque já dispõe dos recursos necessários. Vincular a revolução educacional à hipotética e futura exploração da reserva do pré-sal é um suicídio nacional. “Adotar” todas as crianças em idade pré-escolar – com tudo o que for preciso para iniciar o desenvolvimento intelectual das futuras gerações – custará, no máximo, R$15,5 bilhões por ano, o equivalente 1% do que será gasto com o PAC, o pré-sal, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, caso o Rio de Janeiro seja a cidade escolhida. Mas para fazer o PAC, a Copa e as Olimpíadas, ninguém propõe esperar o pré-sal.
Trecho de “Pré-sal ou pré-escola?”, do senador e ex-ministro da Educação Cristóvam Buarque (PDT), publicado originalmente no Blog do Noblat. Clique aqui e leia o artigo na íntegra. |
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É notável ouvir de um mestre que “as virtudes ou os defeitos de uma lei devem ser detectados no seu conteúdo, jamais na certidão de nascimento”, ao lembrar de legislação oriunda do período da Ditadura Militar que não representa, em absoluto, o chamado “entulho autoritário”. É incrível o que mostra a luz de um especialista. Leis desse período que servem, e muito bem, à democracia? Ele cita uma enxurrada: “A (lei) definidora do crime de sonegação fiscal (1965), a instituidora do Código Eleitoral (1965), a regradora do direito de representação e o processo por abuso de autoridade (1965), a que dispôs sobre a ação pública nos crimes de responsabilidade (1967) e até o “Estatuto do Índio” (1973)”.
Trecho de “A Lei de Imprensa”, do senador Arthur Virgílio Neto (PSDB), publicado originalmente no jornal Diário do Amazonas. Clique aqui e leia o artigo na íntegra. Clique aqui e leia o artigo na íntegra. |