As eleições suplementares para governador no Amazonas (2017) e no Tocantins (3.jun.2018) indicam o alto desalento do eleitorado sobre políticos.
O total de “não votos” nos 2 casos ronda os 40%. No Tocantins, o total de brancos, nulos e abstenções foi de alarmantes 43,54%. No Amazonas, em 2017, a taxa foi de 36,32%.
Os cenários podem servir de prognóstico para as eleições gerais de outubro. Eis os dados compilados pelo Drive e a evolução desse indicador desde 2010:
A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) foi candidata ao governo. A petista Gleisi Hoffmann apareceu na campanha em 1 vídeo lendo uma carta de Lula, enviada da cadeia:
“Resolvi apoiar Kátia Abreu para governadora do Tocantins. Por dever de gratidão e lealdade que a companheira Kátia dedicou à companheira Dilma durante todo o episódio do golpe contra a democracia brasileira”.
E o que fizeram os tocantinenses? Disseram não a Lula. A senadora terminou com 15,66% dos votos, bem abaixo dos 25% que supostamente votariam no candidato indicado pelo ex-presidente, segundo levantamento do Datafolha.
2º Turno
A eleição suplementar para o governo do Tocantins terá 2º turno. Mauro Carlesse (PHS) e Vicentinho Alves (PR) disputarão o mandato-tampão para o Estado. O 2º turno está marcado para 24 de junho.
Com 100% das urnas apuradas, Carlesse somou 30,31% dos votos válidos (174.275 votos do total válido). Já Vicentinho Alves conquistou 22,22% dos votos válidos (127.758 votos válidos). Mas o resultado foi apertado para Alves.
Eis o resultado do 1º turno da eleição suplementar no Tocantins:
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O Poder360 tem a maior compilação da internet com pesquisas sobre intenção de voto em todas as eleições desde o ano 2000 (clique aqui para ler a lista completa).