A Folha de São Paulo trouxe hoje como manchete: GOVERNO SEGURA RESTITUIÇÃO. A matéria explica que por conta da queda da arrecadação o Governo Federal resolveu segurar a restituição de imposto de renda, passando boa parte dela para o primeiro trimestre do próximo ano.
Mais tarde, quando a notícia já estava em todos os Blogs do país, o Ministro Guido Mantega deu a explicação: “Não haverá prejuízo a ninguém já que a restituição é corrigida pela SELIC”.
Essa explicação do Ministro não resiste a uma pergunta de um aluno do primeiro ano de Economia ou de Ciência Política.
Isto porque a SELIC que corrige a restituição é exatamente a mesma que remunera a Dívida Pública.
O aluno de Economia deve perguntar:
“Ministro, mas se a taxa de juros é a mesma, qual é a diferença entre dever para o contribuinte que pagou a maior e dever para os bancos que compram os títulos da Dívida Pública?”
E o de Ciência Política:
“Ministro, mas se o custo é o mesmo, por que impor a milhares de pessoas que tem dívidas com taxas de juros maiores um enorme custo financeiro, beneficiando os bancos e desgastando o Governo com a classe média?
O Ministro não vai responder. Sabem por que?
A razão é outra.
A arrecadação de Imposto de Renda é um dos componentes da base de cálculo para os repasses do Governo Federal para Estados e Municípios através do Fundo de Participação dos Estados e dos Municípios. A cada dez dias o Governo apura o arrecadado e diminui o que é restituído. Imaginemos que a arrecadação foi de 100 unidades e a restituição teria que ser de 20 unidades. A base será de 80 e com isso cairiam mais ainda os repasses em favor de Estados e Municípios com a inevitável gritaria de Governadores e Prefeitos. Se, no entanto, a restituição é adiada, a base é 100 e os repasses não diminuem, nem tem alarido de Governadores e principalmente de Prefeitos.
É por essa razão, e não por qualquer outra, que o Governo Federal está empurrando com a barriga a restituição de Imposto de Renda. O que não estava nos planos era um repórter sagaz descobrir e a Folha de São Paulo publicar em manchete.
Aí, como diz a garotada, “melou!”.
Este artigo foi publicado também no Blog do Noblat.
Ontem discutia com meu pai a mudança do senador Flávio Arns do Paraná do PT para o PSDB. Pois bem, os dois não são diferentes em nada, aliás, os dois só são inimigos por que tem a mesma base eleitoral que é São Paulo.
A política macroeconômica são iguais, se privilegia os bancos em detrimento da população.
Nunca os banqueiros ganharam tanto como no governo do PT.
e nunca o brasil cresceu tanto e melhorou seu idh e entrou e saiu de uma crise ileso (a maior desde a decada de 20) ea inda, emprestando bilhoes de dolares ao fmi e nunca alguem valorizou tanto o papel das estatais no desenvolvimento do brasil depois de getulio vargas, o pre sal é nosso. e nunca o brasil teve reconhecimento e peso q tem la fora, ONU, OEA , G20. consagrado agora como sede olimpica dois anos apos a copa do mundo de 2014. e nunca tantas pessoas morreram de inveja da força de vontade de um metalurgico que deu de braçada nos adversarios, tendo que engolir muitos sapos pra chegar onde chegou e nao ser reconhecido pela midia local, mas recebe a cada dia o coroamento internacional. a inveja é santa porque corroi o invejoso por dentro!!!
Meu “amigo” aí de cima pode me responder uma coisa? Fora o Bolsa Família, qual o programa de governo do PT?
Cadê as reformas que o governo corrupto do PT fez ao longo desses oito anos de governo? Nosso sistema previdenciário ainda continua caotico, nosso sistema judiciário é para os ricos, a reforma política foi feita a meio bico, a agrária é só pra MST ver, a trabalhista, com artigos com mais de 60 anos ainda está aí.
Lula foi um governante medroso, sua teoria econômica foi retrógrada e medrosa, totalmente privilegiando os bancos.
O PAC não anda, menos de 3% está feito e menos de 3% é destinado a AMAZÔNIA.
Pra finalizar ME RESPONDE; SENDO O AMIGO DO AMAZONAS, POR QUE LULA NÃO PERENIZA OS INCENTIVOS FISCAIS DA ZONA FRANCA DE MANAUS E ACABA COM NOSSA AGUNIAÇÃO DE DÉCADA EM DÉCADA?
COM UMA CANETADA ELE FAZ ISSO.