Do CONJUR:
O ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral Célio Silva morreu na madrugada desta segunda-feira (27/6), aos 91 anos. O especialista em Direito Eleitoral, um dos advogados há mais tempo em atividade em Brasília, foi ministro substituto entre 1966 e 1969, quando então foi efetivado no cargo, que ocupou até 1971.
Pai do ministro do TSE Henrique Neves e do ex-ministro da corte eleitoral Fernando Neves, Célio Silva se formou em Direito pela Universidade de São Paulo e também foi procurador do Distrito Federal, posto que ocupou até sua aposentadoria, em 1989.
No dia 5 de abril deste ano, o ex-ministro foi um dos homenageados pelo TSE com a medalha Ordem do Mérito Assis Brasil. A honra foi concedida a 112 autoridades e personalidades por suas atividades em favor da Justiça Eleitoral e outros ramos do Direito.
O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, lamentou a morte. “Lamento profundamente, em meu nome e de todos os servidores da Justiça Eleitoral, a morte do ex-ministro Célio Silva, e me solidarizo com seus familiares. O Brasil perde um grande jurista.”
Em nota, a seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil também lamentou a morte de Célio Silva e destacou que o ex-ministro foi paraninfo de uma solenidade de entrega de carteiras e defendeu o Exame da Ordem. “Ele disse ao público que sempre será um advogado, apesar dos inúmeros cargos ocupados por ele”, lembrou a OAB-DF. “O Exame de Ordem assegura a boa prestação da Justiça”, disse Silva à época.
O velório começou às 11h desta segunda, na capela 6 do cemitério Campo da Esperança, em Brasília. O enterro está marcado para as 15h30.
Com informações da Assessoria de Imprensa do TSE e da OAB-DF.