Do Portal do Partido Socialista Brasileiro – PSB:
O prefeito Luciano Ducci retorna à Curitiba trazendo o troféu de cidade mais verde da América Latina. O prêmio foi recebido pelo prefeito no último final de semana na Cidade do México, durante a Cúpula Mundial de Prefeitos sobre o Clima. Curitiba ficou em primeiro lugar no Latin America Green City Index (Índice de Cidades Verdes da América Latina), índice foi feito pela Siemens e pelo grupo da revista inglesa The Economist, para apontar as cidades mais ambientalmente sustentáveis do continente.
Luciano Ducci comemorou a premiação. “Esse título tem muitos significados, mas apenas uma origem: a capacidade que os curitibanos vêm demonstrando, ano após ano, de adotar uma agenda sustentável de maneira consciente e consistente”, disse.
Curitiba ficou à frente de cidades como Buenos Aires, Santiago, Medellín, Bogotá, Quito, Guadalajara, Monterrey, Puebla, Cidade do México, Lima, Montevidéu, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
“Cidade é gente. E, onde há gente, há desafios, necessidades, demandas. E essa é uma maneira de olhar a coisa. Mas, onde há gente, há potencialidades, soluções, respostas. E esse é o jeito curitibano de olhar a cidade. Eu acredito que foi isso que o estudo do Índice de Cidades Verdes da América Latina revelou”, afirmou Luciano Ducci. “Outra característica importante é a adoção de boas práticas pela nossa população, ações cotidianas por parte de pessoas que entendem a importância de cada um que deseja uma cidade melhor para se viver”.
O estudo
A Siemens contratou a Economist Intelligence Unit (Unidade de Inteligência da Economist) para desenvolver o Green City Index. É o primeiro estudo já feito na América Latina sobre cidades e sustentabilidade com essa amplitude.
“O Índice de Cidades Verdes da América Latina ajudará as cidades a aprenderem mais umas com as outras, e forma uma base objetiva para a troca de ideias a respeito de estratégias bem-sucedidas”, disse Peter Löscher, presidente da Siemens. “Estamos propiciando para as cidades envolvidas no estudo importantes informações sobre proteção climática eficiente e fazendo parceria com elas no desenvolvimento de soluções de infra-estrutura abrangentes e sustentáveis”.
O estudo na América Latina envolveu cidades de oito países e permitiu uma avaliação de itens como transporte, qualidade do ar, energia e emissões de CO2, coleta de lixo, saneamento, água, gestão ambiental e uso do solo. “O estudo demonstra que as cidades que adotam uma abordagem holística têm uma pontuação especialmente boa”, explicou Leo Abruzzese, Diretor de Projeções Globais da Economist Intelligence Unit.
O Green Index verificou se o desempenho das cidades está abaixo da média, na média, acima da média ou bem acima da média. Curitiba foi a única cidade com classificação bem acima da média.
Para Stefan Denig, encarregado do projeto Green Index na Siemens, os resultados do estudo ajudarão as cidades a compreender melhor os seus desafios em meio ambiente e a dar-lhes repostas.
“Da mesma forma, permitirá às instâncias pertinentes tomar decisões sobre como reduzir o impacto ambiental das cidades, fazendo, por exemplo, que seu fornecimento de energia, seus sistemas de tráfego ou seus edifícios sejam mais eficientes do ponto de vista energético e mais respeitosos com o meio ambiente”, disse Denig.
A Economist está fazendo o levantamento na Ásia e Oceania, África e América do Norte. O da Europa já foi concluído e divulgado, com Copenhague, na Dinamarca, em primeiro lugar. Os estudos farão parte do Índice de Cidades Ecológicas, que irá comparar o desempenho ambiental de cidades de diferentes regiões do mundo.
Cúpula Mundial
Luciano Ducci também participou no México da Cúpula Mundial de Prefeitos sobre o Clima, evento com o objetivo de promover e estabelecer um pacto afirmando que as cidades devem ter uma presença mais marcante e uma voz mais ativa nas negociações climáticas globais. Os prefeitos assinaram o Pacto Climático Global de Cidades, também chamado de Pacto da Cidade do México.
“Curitiba trabalha determinada na busca da sustentabilidade e prova que ações locais podem servir como instrumento de um grande projeto de conservação das diferentes formas de vida em todo o mundo”, disse Luciano Ducci.