O vereador Joaquim Lucena disse ser contrário ao Projeto de Lei 121/2011 do Poder Executivo, que apresentou na Câmara Municipal de Manaus e que modifica a forma de abrangência e a finalidade da operação urbana, onde autoriza a concessão do uso de imóveis do patrimônio municipal.
Segundo ele existe um equivoco grande quando o prefeito aborda dessa forma um assunto de tamanha importância, principalmente quando os próprios feirantes não se sentem satisfeitos com as mudanças. Segundo o parlamentar a idéia a princípio parece estranha porque não se chegou a um entendimento e por isso é preciso se debruçar sobre o assunto, para que no final não reste dúvidas e nem consequências graves a este segmento.
Os feirantes por sua vez foram à tribuna da Câmara dizer pessoalmente que são contra as mudanças e que não foram ouvidos em nenhum momento pelo órgão gestor das feiras e mercados. As dúvidas pairam e ninguém até o momento conseguiu esclarecer, por exemplo: Com quem vai ficar a responsabilidade de reformas desses locais? O feirante terá de pagar para trabalhar no espaço? De quem será a responsabilidade de administrar o local? E até mesmo se com a concessão a função que foi passada de pai para filho pode perder o direito, o espaço e o tempo de trabalho?
“Por tantas dúvidas é que peço que possamos antes de qualquer atitude discutir bem este caso”, argumentou Joaquim. O parlamentar que já foi Secretário desta pasta comentou que estará ao lado dos feirantes, pois conhece bem a dura realidade dessa categoria que fornece a população o alimento que é levado à mesa. “Estes profissionais precisam ser tratados com mais respeito”, disse o parlamentar.
Da assessoria do vereador Joaquim Lucena.