A denúncia no final de semana por um jornal de grande circulação na cidade sobre a Bolsa escândalo teve repercussão nesta segunda-feira no plenário, depois que o vereador Joaquim Lucena disse ser um absurdo a população que realmente precisa ficar de fora das bolsas oferecidas pelo município por conta delas estarem nas mãos de filhos de empresários e amigos do secretario municipal de Projetos e Gestão Tecnológicos. “É preciso que o secretario venha à tribuna dar explicações sobre este escândalo, não podemos deixa isso passar despercebido assim”, argumentou.
O vereador disse que o prefeito deve tomar uma atitude com relação a este assunto, sob pena de ser conivente com o escândalo que foi denunciado. Não se pode tirar um programa criado para as pessoas de baixa renda e simplesmente fazer negociatas com empresários e amigos. Ele também lembrou que este programa foi criado pelo ex-prefeito Serafim Correa e só não foi colocado em prática porque estava no ano de eleição (2008), proibido por lei de executar qualquer tipo de programa.
Lucena disse que o programa é bom e que o prefeito não deve saber do acontecido, mas que precisa urgentemente tomar uma decisão sobre o caso, sob pena de ser acusado de compactuar com o escândalo.
Ainda sobre a gestão de Serafim Corrêa, Joaquim observou que existia um programa denominado “Primeiro emprego” que oferecia estágios para jovens que pretendiam ingressar na faculdade. O programa atendia cerca de 3 mil estagiários e pagava uma bolsa de R$ 600 reais, o que garantia o pagamento de uma faculdade particular. A nova administração acabou com o programa, tirando a possibilidade dos jovens de realizarem seus sonhos. Agora, através de denúncia, se descobre que a população continua sem o direito de estudar.
Depois de ouvir os parlamentares sobre a questão, o vereador pediu ao presidente que tome uma atitude, demonstrando que a Câmara não vai compactuar com este roubo a população.
Da assessoria do vereador Joaquim Lucena.