As fileiras tucanas estão exultantes com o segundo turno para as eleições presidenciais: a sobrevida de José Serra na disputa foi vista como uma grande vitória para o partido. Mas essa é uma leitura enviesada e bastante questionável.
Inicialmente, porque as grandes vitoriosas no primeiro turno das eleições foram as duas candidatas mulheres: Dilma Rousseff, que confirmou o que já era esperado e somou 47,6 milhões de votos, quase vencendo no primeiro turno; e Marina Silva, uma candidata que partiu do zero e alcançou notáveis 19% dos votos.
Mas a pauta do segundo turno estará voltada à comparação das propostas de Dilma e Serra e também do que fizeram o Governo Lula e a gestão Fernando Henrique Cardoso. Esse confronto se dará em um contexto em que Dilma obteve 14 milhões de votos a mais que Serra no primeiro turno e em que a oposição colecionou revezes.
O saldo negativo para a oposição inclui as cadeiras no Congresso Nacional: o PSDB perdeu representantes que fizeram oposição sistemática e até raivosa no Senado —entre eles, Tasso Jereissati e Arthur Virgílio, reprovados nas urnas. Juntos, PSDB, DEM e PPS viram a bancada da oposição na Câmara perder 42 vagas.
Mas a maior dificuldade que os tucanos terão neste segundo turno é fazer um debate programático, de comparação dos dois modos de governar e das propostas apresentadas. O candidato José Serra passou o primeiro turno inteiro fugindo disso, escondendo FHC e como o PSDB agiu quando foi governo. Mas também adotou uma linha de não apresentar um programa de governo e ficar prometendo coisas aqui e ali.
Serra vai tentar focar sua campanha apenas na comparação das biografias, mas não tem como negar que Dilma tem excelente trabalho prestado ao Governo Lula, tanto no Ministério de Minas e Energia, quanto na Casa Civil, coordenando programas bem-sucedidos como o “Minha Casa, Minha Vida”, o “Luz para Todos” e o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento).
Além desses programas, o Governo Lula deixa um legado positivo ao país, que nos permitiu ganhar prestígio internacional, crescer de forma vigorosa com geração de empregos, fortalecer a indústria nacional (com possibilidade de nos tornarmos a quinta economia mundial na próxima década) e melhorar nos indicadores sociais.
Some-se a isso a democratização do acesso à renda, conduzida por meio de programas de transferência de renda como o Bolsa Família, a política de valorização constante do salário mínimo e a facilitação de crédito para a população. Foram decisões políticas que permitiram a mais de 28 milhões de pessoas que viviam em situação de miséria ingressar na roda da economia, tornando-se consumidoras-cidadãs. Nada disso se viu na gestão de FHC e Serra.
Sem a competência de Dilma à frente do Ministério de Minas e Energia (onde conduziu o programa Luz para Todos) e na Casa Civil, período em que coordenou os PACs 1 e 2, o Governo Lula não teria sido tão eficiente. Já Serra representa, como ministro do Planejamento de FHC, o apagão, a dívida externa nas alturas, o desemprego em massa e a ausência de programas sociais capazes de mudar a vida das pessoas.
Esse conjunto de transformações não terá continuidade com Serra. Afinal, é Dilma a candidata que representa esse projeto. Por isso, entre outras coisas, consta de seu programa de governo: construir 6.000 creches; levar adiante o PAC 2 para preparar o país para a Copa e as Olimpíadas e atacar de vez os principais problemas das grandes cidades (mobilidade, moradias em situação de risco, trânsito, saneamento); construir 500 UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento), utilizar recursos do pré-sal em educação, saúde e proteção ao meio ambiente; e levar para todo o país o modelo das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), de parceria entre governos municipal, estadual e federal para combater a violência, programa que tem trazido ótimos resultados no Rio de Janeiro.
O povo brasileiro já conhece as duas histórias e fará sua escolha entre o Brasil que cresce de forma sustentável a caminho de se tornar uma potência, representado por Dilma e o Governo Lula, e o país que estava definhando política, econômica e socialmente, representado por FHC e Serra. O brasileiro reconhecerá em Dilma a candidata que irá continuar a obra de Lula na mesma direção, a primeira mulher presidente do Brasil.
José Dirceu, 64, é advogado, ex-ministro da Casa Civil e integrante do Diretório Nacional do PT
Isso mesmo, Dirceu!!
Dilma Presidente do Brasil!
Vamos botar esses tucanos na gaiola que e o lugar deles!
FHC só governou pra banqueiro, lula governou para o POVO E Dilma governara também!
Quem não faz leva!!
E a Rede Globo fica com cara de Leza!!! rsrsrs
Quem é pra tá na GAIOLA é este sr. que era o Chefe da Sofisticada Org. C…(o famoso MENSALÃO)
Nunca na história desse País banqueiro ganhou mais dinheiro que no governo Lulla.
Arthur, aceite a derrota como uma vitoria.Isso te fará muito feliz, experimente!
Concentre suas energias que sao positivas em um futuro positivo. Boa sorte!
Francamente Serafim, me surpreendo com vosso posicionamento em elogiar a performance da senhora Dilma e diminuir a importancia do governo FHC. Em nada valeu as ações do Plano Real, tanto combatido pelo PT e Lula e depois usufuindo dos louros do programa, pois este fora elaborado para o País e nao para o partido. Um longo prazo possibilitou o governo Lula colher os frutos, inclusive do PROER, que naquele momento elaborado pelo economista Gustavo loyola, fora duramente batido pelo PT e hoje, foi lembrado como razão maior do Brasil não sucumbir na última crise financeira. Como economista que você é Serafim, esperava mais um pouco de você, como a mim também, não nascemos a oito anos atrás ou melhor dizendo, a história da recuperação do Brasil, não desponta no governo Lula, mas começa na introdução do URV, no governo Itamar, consolidada com o Plano Real, onde em todos os momentos, o PT sempre fora contra. Parece que acabar com um processo inflacionário crônico no Brasil a taxas que chegou a 83%/mes, não se deva dar méritos a FHC. Falhas houveram muitas no governo FHC mas no 2o mandato, agora no Lula, ele colheu por manter a mesma poltica macroeconômica. NÃO SOU DO PSDB nem de outro partido, mas disto ninguem me convence do contrário. O pt, não tem projeto para o Brasil, mas tem projeto para o PT e tenho certeza que vc sabe disso também.
Abçs
Erivaldo
Este Blog é plural. Aqui publico o Dirceu e também o Fernando Henrique; o Cristovam e o Cesar Maia.
Agora obviamente que não sou responsável pela opinião de cada um deles.
Este artigo refleta a opinião do Dirceu.
Entendido?
No seu programa de TV, Dilma Rousseff salta de 1964 para 1970. Salta da “jovem idealista” “que “achava o máximo” tentar implantar uma ditadura comunista no Brasil para a “pobrezinha presa e torturada”. Esconde do eleitor brasileiro os cinco anos de atividades da “terrorista perigosa, assaltante de bancos, planejadora de atentados, membro de grupos que assassinaram dezenas de brasileiros”. Neste meio tempo organizou atentados, dormiu em cima de fuzis, foi treinada por mercenários assassinos no exterior, roubou cofres e otras cositas mas. Muito más! Dilma Rousseff também salta de 1973 a 1986, não tendo participado de nada, absolutamente nada que tivesse a ver com a redemocratização do país. Absolutamente nada, a não ser “muletismo” político. Por ser mulher de um político do PDT, foi indicada para ter cargos na Prefeitura de Porto Alegre. Por não ser mais a mulher de um político do PDT e também ter trocado Brizola por Lula, foi novamente indicada para ter cargos no Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Por onde passou na sua vida pública, deixou uma herança maldita de dívidas, negócios mal explicados e verdadeiros fracassos administrativos. Como agora, com os escândalos do seu braço direito na Casa Civil. Não existe nada, absolutamente nada na sua biografia que a habilite para exercer o cargo de Presidente da República. A não ser, novamente, o “muletismo” político.A não ser a indicação ditatorial de Lula que, por um capricho, resolveu “nomear” a candidata. O que Dilma não mostra da sua biografia, está trancado dentro de um cofre do Superior Tribunal Militar, por uma juíza que foi sua funcionária de confiança naquele antro de corrupção da Casa Civil. Por tudo isso, Dilma Rousseff é um salto no escuro. É preciso botar o passado de Dilma no Luz para Todos, É preciso jogar luz e iluminar a sua biografia para que o Brasil possa saber o que existe trancado a sete chaves dentro daquele cofre do Superior Tribunal Militar. Por todas as traições da sua biografia, não seria de espantar se ela fosse uma delatora. É o que muita gente diz, há muito tempo, mas que ninguém pode saber ou provar. A não ser que consigamos colocar Dilma Rousseff no Luz para Todos.