O normal no Direito Internacional Público é que alguém perseguido politicamente em um país busque a embaixada de outro país para pedir asilo. Em Honduras, aconteceu um fato inusitado: o Presidente deposto Manoel Zelaya que estava fora do país, voltou e entrou na Embaixada brasileira onde pediu asilo. E a partir da sacada da embaixada passou a fazer comícios pelo seu retorno à Presidência.
A resposta do governo de Honduras foi cortar água, luz e telefones da embaixada.
Os dois comportamentos estão errados. Nem ele pode fazer comício a partir da embaixada e nem o governo de Honduras pode cortar os serviços básicos.
Foi convocada uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU para buscar uma saída pacífica e que evite derramamento de sangue, que parece estar bem próximo.
O fato é que a batata quente está nas mãos do Governo brasileiro.