Seria bom que prevalecesse o bom senso nas relações entre o INSS e seus funcionários. Hoje está anunciada uma greve, considerada de antemão pela Justiça como ilegal, que só vai punir os mais pobres, as pessoas que dependem dos chamados benefícios sociais, que, em verdade, são a contra partida daquilo que é pago pelos milhões de trabalhadores à Previdência Social.
Os dois lados têm as suas razões.
Os funcionários porque realmente trabalhar atendendo o público em dois expedientes de quatro horas é uma jornada exaustiva. Hoje a jornada é de seis horas corridas e a ampliação para oito horas é a principal razão da greve.
O INSS porque é inquestionável que precisa melhorar o atendimento colocando a disposição dos segurados um serviço melhor e mais amplo.
Agora quem tem toda a razão do mundo e não pode pagar o preço é o segurado que contribuiu todos os meses e na hora em que precisa se vê entre o mar e o rochedo.
Registre-se por outro lado que existem abusos que precisam ser punidos como é o caso da foto que divulgo acima e que circula na Internet.
Entendo existirem muitos caminhos para melhorar o atendimento. E isso começa pela ampliação de pontos onde os segurados possam se dirigir para encaminhar seus pleitos. Convênios com sindicatos, bancos oficiais, por certo, diminuiria e em muito a pressão sobre os postos da Previdência. A ampliação do uso da Internet é outro caminho.
Agora, uma coisa é certa: sempre vai ser necessário o funcionário público para que se possa prestar o serviço. Em maior ou menor escala pelo grau de informatização, terceirizados, conveniados, enfim, de uma forma ou de outra, mas sem recursos humanos não haverá serviço público.
Que o bom senso prevaleça!
Muitos falam que o Sarafa foi lento, que foi prefeito de uma obra só, etc. Todos estão enganados!
Cada vez mais penso que o governo não deveria existir (na forma de governo). Na verdade, acredito que o governo deveria ser uma grande empresa formada por pessoas técnicas e NÃO políticas que estão “cagando” para a população.
Ao invés de corporativismo, o empregado ganharia por produtividade (PLR) ao final do ano, semelhante o que a Petrobras e algumas empresas do distrito fazem.
Cada “departamento” (secretaria, repartição…) deveria ter seu próprio centro de custo. Quanto mais prestar serviços, mais ganhos teria…
Para mim, o Sarafa foi um grande técnico, pecou também em outros momentos. No entanto, o povo quer “o político”, aquele que oferece uma “política assistencialista”. Querem um carismático! Por isso, continuamos com os políticos de hoje.
Chega de cabide de emprego! Para entrar em uma empresa do governo, deveria existir um processo seletivo sério, algo como o Google, IBM, UOL ou até um “Roberto Justos” faz para selecionar seus colaboradores.
Esse sr está jogando por causa de duas coisas:
1) O sistema o INSS está fora do ar, então devem aguardar…
2) O administrador da rede é um “apadrinhado” que não conhece nada de TI e deixa tudo liberado e não faz nada para corrigir o problema. (isso é facilmente corrigido com políticas de rede).
Estou chapado? Utopia? Quem sabe! Mas um dia o povo cai na real e vai perceber que político não serve para muita coisa não.
Forte abraço.
O grande problema foi a legislação criada, onde se estabelece jornada de seis horas para funcionários públicos. Criou-se uma casta, que não aceita nenhum tipo de mudança. Esses funcionários recebem seus salários em dias, não correm risco de demissão em função de crises econômicas, têm um monte de regalias e quando se pede para trabalhar um pouco mais, inventam uma greve. Toda greve de funcionário público, principalmente federal, deveria ser considerada ilegal. No INSS, já senti na pele a dificuldade para renovar uma certidão negativa de débitos previdenciários. Eles criam dificuldades para vender facilidades.
Na verdade os sindicatos dos previdenciários querem manter o aumento recebido para trabalhar oito horas e não querem trabalha-las. Querem o bom que é o aumento e não querem o ruim que é trabalhar oito horas por dia.
Fiz hoje um artigo sobre o assunto “Greve no INSS, saiba a verdade.”
INSS é um sistema burocrático que tem servido a fraudadores que aproveitam a burocracia em benefício próprio para saquear os cofres da instituição facilitado por esquemas com a participação de funcionários corruptos. Se isso não bastasse o INSS ainda é dono de um grande numero de patrimônios alguns deles suntuosos, resultado do gasto sem fiscalização do dinheiro público, um elefante branco com centenas de imóveis em todo o Brasil e milhões de dinheiro imobilizado em quando pobres miseráveis morrem na fila para receber uma aposentadoria de fome após ter passado toda a sua vida produtiva contribuído com o INSS.