Greve da Suframa pode intensificar crise econômica no AM, diz Serafim Corrêa

Após adiamento da votação do veto ao reajuste dos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) no Congresso, o deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) disse, nesta quarta-feira (1), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que a continuidade da greve dos servidores poderá intensificar os prejuízos e a crise econômica no Amazonas. A análise do veto, que estava prevista para a sessão conjunta da Câmara e do Senado desta quarta-feira em Brasília, foi adiada por falta de quórum e foi remarcada para o dia 14.

“A greve da Suframa está trazendo consequências generalizadas para todos. Na hora em que ela não libera mercadoria, gera atraso na entrega, gera atraso na arrecadação do ICMS, e por conseqüência as empresas deixam de receber, deixam de pagar, e isso gera uma crise cada vez maior. A greve caminha para os 40 dias e não vemos nenhuma possibilidade de diálogo. Temos uma paralisia na atividade econômica”, disse. A greve da Suframa começou no dia 22 de maio.

Em aparte o deputado Abdala Fraxe (PTN) criticou o veto. Segundo ele, a discussão é “esdrúxula” porque o reajuste custará ao governo federal R$ 30 milhões ao ano. “Se partimos do ponto de vista de que estamos brigando por causa de R$ 30 milhões, em um órgão do governo federal que arrecada R$ 500 milhões e tem uma despesa de R$ 130 milhões, a única conclusão que eu chego é que realmente o governo do PT é absolutamente é insensato com o Amazonas”, afirmou.

Texto: Assessoria da Aleam