Gradiente ressuscita e terá celular e tablet infantil

Meta da empresa é lançar 20 produtos até o final do ano, primeiramente via comércio eletrônico

Tablet Oz da Gradiente
Tablet Oz da Gradiente (Divulgação)

A Companhia Brasileira de Tecnologia Digital (CBTD), responsável pelo arrendamento e administração da marca Gradiente, relançou nesta quarta-feira produtos nas linhas de entretenimento, telefonia móvel e dois modelos de tablet (um deles para o público infantil) com a marca Gradiente.

Segundo o presidente da controladora, Fabio Vianna, a meta é lançar 20 produtos até o final do ano. A comercialização será feita por meio do site da Gradiente e em redes varejistas.  “O e-commerce deve largar na frente, até que o varejo comece a vender os produtos a partir de junho. Já estamos em negociação com as grandes redes”, afirmou Vianna, completando que “o grande varejo necessita de volume e condições comerciais mais difíceis”.

A operação de comércio eletrônico da companhia começou na segunda-feira, com a venda de  tablets e aparelho de Blue-Ray. “O objetivo não será ganhar fatia de mercado, mas sim focar em poucas marcas para obter rentabilidade e remunerar os acionistas”, completou o executivo. O foco da empresa será atingir a classe média.

Expectativa – A meta da companhia para este Natal é vender 50% no varejo físico e 50% na internet, mas não foi publicadas projeções de faturamento e volume vendido. Ao todo, foram investidos 68 milhões de reais na criação da CBTD, no final do primeiro semestre de 2011.

Quatro investidores aportaram os recursos (Agência de Fomento do Estado do Amazonas, o grupo americano Jabil e os fundos Petros e Funcef) e detém uma fatia de 60% das ações da companhia. Os 40% restante estão nas mãos da família Staub e acionistas minoritários. Vianna afirmou que os resultados da CBTD vão ainda para pagar o arrendamento da marca Gradiente, cujo contrato é de R$ 389 milhões.

O executivo não comentou sobre planos de abrir o capital da companhia, mas a HAG, acionista da CBTD, disse no dia 9 de maio que apresentará à Comissão de Valores Imobiliários um pedido de registro de oferta pública de ações.

(Da VEJA.COM com Agência Estado)