O deputado Serafim Corrêa (PSB) repudiou, nesta quinta-feira, 29, a postura do governo do Estado em ter aprovado apenas uma emenda parlamentar no valor de R$ 50 mil, enquanto outros deputados tiveram emendas superiores a R$ 5 milhões aprovadas.
“Ontem, o secretário de Fazenda Alex Del Giglio, encaminhou o relatório das emendas parlamentares. Desse relatório, apareço com apenas uma emenda liberada para o Fundo Municipal de Saúde (FMI) de Boca no Acre, no valor de R$ 50 mil. Cumprimento ao governo pela liberação. É seu dever liberar, mas para mim só liberaram R$ 50 mil, enquanto outros deputados tiveram valores superiores a R$ 5 milhões”, disse.
As emendas de Serafim foram destinadas ao do Hospital Getúlio Vargas, R$ 798 mil; Fundação Cecon (Fundação de Controle de Oncologia do Amazonas), R$ 798 mil; Fundação Hemoam (Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas), R$ 500 mil; Semed, R$ 327 mil; Semed (Secretaria Municipal de Educação), R$ 717 mil; Escola Municipal André Vidal de Araújo; R$ 304 mil; Semed de Anamã, R$ 50 mil; Semed do Rio Preto da Eva, R$ 350 mil; Igreja Nossa Senhora dos Remédios, R$ 100 mil; Funati (Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade), R$ 250 mil; Catedral Metropolitana de Manaus, R$ 100 mil; Academia Amazonense de Letras (AAL), R$ 150 mil.
Foram destinados para o Instituto Geográfico Histórico, R$ 200 mil; Igreja São José do Operário, R$ 100 mil; Congregação Irmãs Salesianas do Sagrado Coração, R$ 210 mil; Museu Internacional do Esporte, R$ 180 mil; Associação Lírico Brasileira de Parintins, R$ 130 mil; Fundação de Medicina Tropical, R$ 230 mil; Casa da Santíssima, R$ 75 mil; emenda para compra de respiradores, R$ 750 mil e Fundação Alfredo da Mata, R$ 302 mil.
“Esse dinheiro não vem para mim não. Minhas emendas, quase todas, eram no âmbito do Estado, na sua maioria. Quero uma explicação do governo do Estado em relação ao tratamento das emendas em relação a mim. Está correto o tratamento aos demais deputados, mas não está correto em relação a mim. Considero isso uma falta de respeito. Acho que o funcionário que liberou esses R$ 50 mil levou 12 bolos, porque a ordem era não liberar nada para mim. Considero isso uma agressão. Não ao deputado Serafim Corrêa, mas ao parlamento amazonense. Isso hoje é comigo. Amanhã pode ser com qualquer outro colega”, concluiu.