Feliz 2011

Por Arthur Virgílio Neto

Obrigado por 2010. Construiremos, com luta, um Feliz 2011. Aproveito para agradecer aos funcionários do meu gabinete. Obrigado por, ao longo de tantas noites, apagarem a última luz do Senado, vigilantes nas madrugadas em que precisei segurar votações a unha ou na preparação de um dia seguinte presumivelmente corrido.

A síntese de nosso trabalho prevalece. Dedico a todos vocês o prêmio do reconhecimento da maioria dos 100 cabeças do Congresso que, na eleição do Diap, me ofereceram o posto de mais influente Senador.

Agradeço aos colegas senadores. Foram gentis, solidários, reconhecidos. À minha bancada, que me fez líder, ano após ano, oito vezes seguidas. Aos demais colegas, pela unanimidade durante a prorrogação dos incentivos fiscais da Zona Franca por mais dez anos.

Não se trata de um adeus, mas de um até logo no qual não poderia deixar de fazer esse registro.

E vamos a 2011.

Desejo sucesso à presidente Dilma Rousseff. Parabenizo o presidente Lula pelo sucesso obtido em manter o curso do Plano Real.

O Brasil deixa 16 anos de estabilidade econômica, construídos no Governo Fernando Henrique e mantidos sob Lula, descortinando a necessidade de arriscar um pouco mais, em busca do seu papel global.

Dilma tem o desafio de romper a aparente dicotomia inflação x crescimento e fazer o Brasil crescer sem inflacionar. Espero que a síntese da conturbada escolha dos ministros, com a disputa PT-PMDB, supere as expectativas e surpreenda, atendendo às demandas do País.

Nada será feito sem romper o gargalo logístico. Não dá mais para conviver com uma realidade na qual qualquer 1% de crescimento causa enorme transtorno nos portos e aeroportos, enquanto o agronegócio não pode investir demais nas safras, sob pena de encalhar nas estradas mal planejadas e com manutenção sofrível. Vamos à luta. É assim que 2011 será feliz.