No último dia 19 a revista EXAME publicou entrevista com o secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo na qual afirmou que ele teria dito:
“China e Coreia do Sul tiveram acordos preferenciais com os Estados Unidos, por exemplo. Não adianta fazer uma zona de incentivo, como a Zona Franca de Manaus, sem garantir um acesso a um grande mercado. Os benefícios em troca dos incentivos são pequenos.”
No dia de ontem, 20, quinta-feira, pela manhã, o deputado Fausto Junior e eu, Serafim Corrêa ao tomarmos conhecimento da notícia rebatemos tal declaração. À tarde, o Secretário Marcos Troyjo de forma muito educada e elegante me ligou e também ao deputado Fausto dizendo que o que ele falou foi bem diferente e que a revista EXAME retificou o trecho da entrevista nos seguintes termos:
“A China e a Coreia do Sul, nos anos 80, passaram a gozar de um acesso privilegiado a um grande mercado comprador; a China, desde 1979, passou a gozar do status de nação mais favorecida no seu comércio com os Estados Unidos”, afirmou, quando perguntando sobre a estruturação de ZPEs no Brasil. “Se você faz uma ZPE, mas não obtém o acesso dessa plataforma de exportação a um grande mercado comprador, a efetividade dela é pequena.”
Troyjo mencionou, entretanto, que isso não é o caso da Zona Franca de Manaus. “Ela estava vinculado a um outro modelo histórico, de ocupação daquela região, e é algo que vai ficar juridicamente conosco durante muito tempo.”
Faço este registro por uma questão de Justiça e para que a verdade, distorcida pela EXAME, seja restabelecida.