Por ALCINÉA CAVALCANTE – Agência Estado
O ex-senador e líder da oposição ao governo do Amapá, Gilvan Borges (PMDB) foi detido hoje em Macapá pela Polícia Ambiental acusado da prática de crime ambiental. Ele comandava uma retirada de aterro na zona norte de Macapá. O material seria usado para pavimentar uma via que ele pretende abrir para desafogar o trânsito. “O governo não faz eu tenho que fazer”, disse ele. Desde que perdeu o mandato de senador no final de novembro, Borges intitulou-se líder da oposição. Na semana passada criou um governo paralelo e anunciou que ia fazer obras “em benefício do povo”. A primeira delas seria a abertura de uma via alternativa, ligando dois bairros da zona norte da cidade para desafogar o trânsito na rodovia estadual Duca Serra.
Hoje à tarde, quando iniciava a retirada de aterro, foi flagrado pela Polícia Ambiental, que além de detê-lo apreendeu o trator que estava sendo usado. Foi detido também o operador do trator. Por telefone, da Delegacia onde está detido aguardando para prestar depoimento, Borges disse à Agência Estado que possui a licença ambiental e que sua detenção não passa de “perseguição” do governo. E ameaçou: “Agora mesmo que eles (o governo) vão se lascar na minha mão”.”Fui preso porque quero salvar vidas”, exagerou, lembrando que ano passado ocorreram 150 acidentes de trânsito com 15 vítimas fatais na rodovia Duca Serra.
Comentário meu: O ex-senador Gilvan Borges, aquele que no Senado andava de sandálias, não tem senso do ridículo. Ele se auto intitula governador paralelo do Amapá e agora quer construir uma via para desafogar o transito. Isso não é coisa de uma pessoa normal. Além do que, afinal, de onde viria esse dinheiro todo para que ele construísse uma via?
É ridículo!