Por Márcia Rebeca
“Me desculpe, senhor me desculpe, mas esta aqui é a minha nação.”
Chico Sciense
Muitos falam e defendem o apartidarismo, o ser apolítico. Mas afinal, a quem serve este culto?
Ao longo dos 511 anos de história do Brasil, a perseguição, a ameaça, a censura eram e ainda são recorrentes na vida dos que insistem em opinar sobre governos e política. E estes, são poucos, mas bravos guerreiros. São poucos por que o “sistema” composto em sua maioria por maus políticos, querem que a grande massa continue como carneirinhos de presépio, como enfeites usados a cada dois anos.
A nossa cidade mostrou por duas vezes que cansou do sistema corruptor da soberania popular, quando elegeu o PSB em duas ocasiões para governar Manaus. Houve dificuldades para conviver com a nova forma de fazer política, com seriedade e respeito ao povo, com a população participando do governo. Exemplo foi o Orçamento Participativo, executado por Serafim Corrêa, que teve boa participação, mas que não teve grande público.
Se temos uma sociedade viciada na forma arcaica de fazer política, cabe a nós, jovens socialistas a construção de uma nova consciência, através da crítica e da formulação, como disseram Houaiss e Amaral (1993), é preciso denunciar o papel dos estados e municípios na manipulação da vontade eleitoral.
E esta é uma luta diária. Nosso maior compromisso é trabalhar para que a cada dia outros jovens participem e se envolvam nos acontecimentos de nossa cidade. Construir a efetiva e real democracia participativa e assim como disse Engels, transformar o voto em instrumento de participação.
Márcia Rebeca é secretária de Juventude do PSB-AM.