Quando eu era Prefeito, era muito comum quando eu chegava a uma solenidade ser abordado por alguém que vinha tratar de assuntos os mais diversos e, em regra, malucos.
Em geral, eram pessoas chatas e inconvenientes e começavam com o seguinte chavão:
— Eu sei que não é o momento, nem o local, nem a hora….
E aí tome uma conversa sem pé nem cabeça. Eu que sempre tive muita paciência, terminava ouvindo.
Certa feita, estava num jantar compartilhando a mesa com outras autoridades e chegou um desses chatos. Dirigiu-se a uma importante autoridade do Estado, e começou com o chavão:
— Eu sei que não é o momento, nem o local, nem a hora….
A autoridade, não o deixou prosseguir e cortou:
— Então, não fala.
E o chato foi embora. Eu ri, e a autoridade me disse:
— Ora, se ele sabe que não é o local, nem o momento, nem a hora, como é que ele quer falar?
… lembra-me um professor que um vez em programa televisivo participava de um debate com outro.
Este outro ao iniciar sua fala o fez da seguinte forma:
– “Bem, não é muito a minha área, mas gostaria de comentar que…”
– “Ora, se não é sua área, melhor seria se ficasse calado”
hehe
abraços.
D.
kakakakakakakakakakakakakakakakaka
Isso é mais um desabafo pessoal. O fim dessas conversas todas que começa do nada e termina em coisa nenhuma nunca pediram nada? Nem do SAL GROSSO? hehehehe
É Sarafa, você só tinha que ter mais paciência com a cidade.
é verdade que existem muitas pessoas inconvenientes, mas o senhor precisa ter a humildade de ouvir todos aqueles que confiam em ti.