‘Em um momento como este há quem esteja preocupado em liberar armas’, diz Serafim   

‘Em um momento como este há quem esteja preocupado em liberar armas’, diz Serafim  

Diante da fase mais crítica da pandemia do novo coronavírus no Brasil, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) lançou a campanha nacional “Desarme: PSB contra as armas!”. O presidente de honra do PSB no Amazonas, deputado estadual Serafim Corrêa, defendeu que a prioridade do país deve ser a união das lideranças políticas para a imunização em massa dos brasileiros e não a flexibilização das regras para acesso a armas, como defende o Governo Federal.

“Vivemos um momento em que a vida precisa mais do que nunca ser considerada, nós vivemos uma pandemia onde já morreram mais de 330 mil brasileiros. Porém, em um momento como este há quem esteja preocupado em liberar as armas. Arma deve sempre estar sob controle dos órgãos de segurança, porque senão isso viabiliza milícias, exércitos paralelos, policiais paralelas, e isso é tudo que nós não queremos”, disse Serafim durante discurso na sessão híbrida da ALE-AM (Assembleia Legislativa do Amazonas) desta terça-feira, 6.

 

“O PSB, partido ao qual tenho a honra de pertencer, está lançando a campanha nacional “Desarme”. O PSB defende menos armas e mais vacinas. A vacina traz vida, a arma só pode trazer mortes”.

O PSB renovou nesta segunda-feira, 5, o pedido para que o Supremo Tribunal Federal (STF) derrube quatro decretos editados em fevereiro pelo governo federal com novas flexibilizações para o porte de armas. O partido quer urgência na análise do pedido de liminar distribuído ao gabinete da ministra Rosa Weber. Isso porque as mudanças entram em vigor no próximo dia 12.

“Nesse sentido nós entramos no STF para derrubar as medidas do Governo Bolsonaro que tem a finalidade de facilitar o acesso às armas. Contra as armas de fogo, assim como defende a ativista paquistanesa Malala, devemos exibir livros e canetas, essa é a nossa maior arma. Esse pensamento vai na mesma linha do defendido por Mahatma Gandhi: eu vou com a paz”, concluiu Serafim.